OBESIDADE E COVID-19: QUAIS AS EVIDÊNCIAS?

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Jaine Nogueira da Silva

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar através de uma revisão narrativa da literatura a correlação da obesidade com o agravamento da COVID-19. Os resultados demonstraram que a obesidade é um fator de risco que leva a um agravamento em pacientes com a COVID-19. Os autores correlacionaram a obesidade com uma maior propensão a infecções, sepse e mortalidade. A obesidade geraria uma inflamação no organismo humano, o que resultaria em alterações no metabolismo, afetando também o sistema imunológico. Os autores sugeriram que essa inflamação causaria uma desregulação imunológica, estresse oxidativo, disfunção endotelial e anormalidades cardiovasculares que são causados pelo excesso do tecido adiposo que levaria a um estado hiper inflamatório, e nos pacientes com a COVID-19 ocasionaria muitas complicações. Os estudos também apontaram que quanto maior era o IMC dos pacientes, mais necessitavam de suporte ventilatório. O índice de mortalidade também esteve correlacionado com a obesidade. A obesidade é um fator de risco para o paciente ir a óbito, estando também associado a outras comorbidades como o diabetes. Então, existe sim evidências que correlacionam a obesidade com o agravamento da COVID-19. Os pacientes devem receber acompanhamento do Nutricionista para a instituição da terapia nutricional de acordo com as suas necessidades.

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Como Citar
SilvaJ. N. da. (2020). OBESIDADE E COVID-19: QUAIS AS EVIDÊNCIAS?. Revista Artigos. Com, 21, e5346. Recuperado de https://acervomais.com.br/index.php/artigos/article/view/5346
Seção
Artigos