Perfil epidemiológico dos óbitos por Tromboembolismo Pulmonar entre os anos 2016 a 2020 no Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Compreender o perfil epidemiológico dos óbitos por Tromboembolismo Pulmonar (TEP) no Brasil, no período de 2016 à 2020. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa, cujos dados foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), na subseção do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: O número de óbitos registrados por TEP no Brasil de 2016 a 2020 foi 34.177, sendo 14.325 (41,9%) homens e 19.845 (58,1%) mulheres. Foram observadas taxas de mortalidade semelhantes para a faixa etária de 20 a 59 anos e faixa etária acima de 60 anos. A taxa de mortalidade do sexo feminino é maior que o sexo masculino, especialmente na faixa etária acima de 80 anos. A mortalidade por TEP nas regiões Nordeste e Sudeste são maiores do que as demais regiões do país. Conclusão: Faz necessário a importância de realizar mais estudos epidemiológicos, afim de identificar os fatores determinantes desta patologia para que dessa forma o diagnóstico correto seja feito possibilitando a execução do tratamento adequado.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMADO VM, SANTANA ANC. Desafios assistenciais aos pacientes com tromboembolismo pulmonar no Brasil. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2022; 48(3).
3. AVILA WS, CARVALHO RC. COVID-19: um novo desafio para a cardiopatia na gravidez. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2020; 115: 1-4.
4. CURTARELLI A, et al. Profilaxia do tromboembolismo venoso, podemos fazer melhor? Perfil de risco e profilaxia do tromboembolismo venoso no Hospital Universitário do interior do Estado de São Paulo. Revista Vascular Brasileira, 2019; 18(4).
5. CARAZAI DR, et al. Tromboembolismo pulmonar em pacientes hospitalizados com COVID-19: um estudo de coorte retrospectivo. Cadernos de Ensino e Pesquisa em Saúde, 2021; 1: 72-86.
6. GONÇALVES MLSV, et al. A influência dos contraceptivos hormonais no desenvolvimento de acidente vascular cerebral isquêmico e outros fenômenos tromboembólicos. Revista Eletrônica Acervo Médico, 2022; 8: e10131.
7. JESUS GKG, et al. Aumento dos fatores de risco e suscetibilidade para o desenvolvimento de eventos tromboembólicos em indivíduos portadores de doença falciforme infectados pela Covid-19: uma revisão integrativa. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 2021; 20(1): 125-130.
8. LIMA J, et al. Prevenção do Tromboembolismo Venoso na Gravidez, Parto e Pós-Parto: Norma de Orientação Clínica. Acta Obstet Ginecol Port, 2022; 16(1): 75-81.
9. MOREIRA MV, et al. Tromboembolismo pulmonar: dos aspectos epidemiológicos ao tratamento. Brazilian Journal of Health Review, 2021; 4(2): 8350-8363.
10. MELO LDG, et al. Tromboembolia Pulmonar. Educación y Salud Boletín Científico Instituto de Ciencias de la Salud Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo, 2022; 10(20): 181-187.
11. MORAIS L, et al. Tromboembolismo venoso relacionado ao uso frequente de anticoncepcionais orais combinados. Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia, 2019; 8(1): 85-109.
12. MOREIRA RS, et al. Epidemiologia e a categoria das raças: reflexões onto-epistemológicas. Cadernos de Saúde Pública, 2021; 37: e00133721.
13. NASCIMENTO YS, et al. O possível paralelismo entre a infecção da SARS-CoV-2 e tromboembolismo pulmonar: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(1): e9580.
14. PASSOS HD, et al. Infecção pelo SARS-Cov-2 e Tromboembolismo Pulmonar–Comportamento Pró-Trombótico da COVID-19. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2020; 115: 142-145.
15. SILVA JP, et al. Perfil Epidemiológico do Tromboembolismo Pulmonar no Brasil de 2015 a 2019. Boletim Epidemiológico Paulista, 2021; 18(208): 1-10.
16. SOARES RC, et al. Tromboembolismo pulmonar associado ao uso do contraceptivo de emergência. Research, Society and Development, 2022; 11(7): 25511729901-25511729901.
17. SANTOS JMS, et al. Eletrocardiograma em paciente com Tromboembolismo Pulmonar. Emergency Medicine, 2022; 2: 5-6.
18. SANTOS IF, et al. Sistema único de saúde: marcos históricos e legais dessa política pública de saúde no brasil. Humanidades & Inovação, 2020; 7(5): 381-391.
19. SOEIRO B, et al. D-Dímeros no Diagnóstico de Tromboembolismo Venoso num Serviço de Urgência. Medicina Interna, 2021; 28(1): 28-34.
20. SILVA VC, et al. Residência multiprofissional em saúde: As relações profissionais do enfermeiro-preceptor com os demais atores sociais. Res, Society and Development, 2021; 10(5): 41510515104-41510515104.
21. TRINNYE LS, et al. Implicações fisiopatológicas do covid-19 na anemia falciforme: uma revisão bibliográfica. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021; 2(1): 6-6.