Qualidade de vida de mulheres portadoras de melasma
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Resumo
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e o impacto do melasma em mulheres portadoras da doença. Métodos: Trata-se de um estudo quali-quantitativo, no qual 52 mulheres portadoras de melasma e maiores de 18 anos participaram. Foi avaliado o reflexo do melasma no âmbito social, emocional e profissional, por meio de um questionário virtual, composto por: MELASQoL, DLQI-BRA, Escala HADS e Questionário Sócio-Econômico-Demográfico. Foi aplicado o teste-T de Students nos resultados obtidos para comparar diferenças entre os scores da amostra. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos. Resultados: A pesquisa evidenciou que: 67,3% das participantes não realizavam acompanhamento médico dermatológico; 78,8% utilizavam maquiagem para cobrir as máculas; 82,6% e 86,5% sentiam-se depressivas e menos atraentes aos outros; para 48,1% e 71,1% delas o melasma não afetou a realização das atividades cotidianas e de lazer, bem como o trabalho e os estudos; 36,5% delas não sentiam prazer nos momentos de lazer; e 30,8% não sentiam gosto pelas mesmas coisas de antes. Conclusão: Conclui-se que o melasma afeta a qualidade de vida de mulheres portadores dessa doença. Ademais, a insatisfação com a autoimagem, aliada ao estresse cotidiano, é capaz de agravar os quadros de ansiedade e depressão.
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