Adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica: fatores associados

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Nathalya Rossini Bernardi
Karina Roberta da Silva Policarpo
Aline Araruna Gomes
Juliana Labronici Marques Rubinho
Wagner Alves de Souza Júdice

Resumo

Objetivo: Verificar a adesão ao tratamento de hipertensão arterial sistêmica e os fatores associados. Métodos: Trata-se de um estudo quali-quantitativo, conduzidos com 141 indivíduos hipertensos, de ambos os sexos, de idade entre 18 e 90 anos. Aplicou-se os questionários socioeconômico-demográfico e o questionário QATHAS (questionário de adesão ao tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica). Os dados foram analisados por valores absolutos e relativos e por teste de correlação de Pearson. Resultados: A amostra foi constituída de 89 mulheres com média de 61,66 anos de idade; e 52 homens com idade média de 59 anos. A maioria desses hipertensos eram analfabetos ou possuíam ensino fundamental incompleto, renda mensal entre 1-3 salários mínimos, eram casados ou união consensual, 54,6% se declaram brancos, 33,33% dos hipertensos estavam na faixa etária de 51 a 60 anos, 87,9% usam regularmente os medicamentos, 53,2% não faziam exercícios em conjunto com tratamento para HAS.  Conclusão: A faixa etária mais acometida de HAS foi de 51 a 60 anos, com maior prevalência no sexo feminino, atingindo mais a população de baixa renda, associada à uma baixa frequência de atividade física, porém com a maioria apresentando uso regular de medicação, caracterizando elevada adesão ao tratamento.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
BernardiN. R., PolicarpoK. R. da S., GomesA. A., RubinhoJ. L. M., & JúdiceW. A. de S. (2023). Adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica: fatores associados. Revista Eletrônica Acervo Científico, 43, e11842. https://doi.org/10.25248/reac.e11842.2023
Seção
Artigos

Referências

1. AQUINO GAA, et al. Factors associated with adherence to pharmacological treatment among elderly persons using antihypertensive drugs. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2017; 20(1): 111-122.

2. ARAUJO LBS e ARAS JUNIOR R. Association between therapeutic adherence and the profile of patients with resistant hypertension. Int. J. Cardiovasc. Sci., 2020; 33(2): 121-130.

3. BARRETO MS, et al. Conhecimento sobre hipertensão arterial e fatores associados à não adesão à farmacoterapia. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2014; 22(3): 484-490.

4. CARVALHO ACC, et al. Hipertensão arterial sistêmica (HAS). Secretaria de estado da saúde de são Paulo, Manual de orientação clínica, 2011; 1: 1-66.

5. CORRÊA NB, et al. Não adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo como causa de controle inadequado da hipertensão arterial, 2016. Rev. Bras Hipertensão, 2016; 23(3): 58-65.

6. ESPINDOLA LRD. Hipertensão arterial: uso regular e irregular de anti-hipertensivos e riscos associados. Monografia - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016; 23p.

7. FERREIRA SRG, et al. Frequência de hipertensão arterial e fatores associados: brasil, 2006. Rev. Saúde pública, 2009; 43(2): 98-106.

8. GEWEHR DM, et al. Adesão ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial na Atenção Primária à
Saúde. SAÚDE DEBATE, 2018; 42(116): 179-190.

9. GOMES E e MARTINS A. Adesão ao tratamento clínico ambulatorial da hipertensão arterial sistêmica. Acta paul. Enferm., 2014; 27(3): 266-272.

10. MONTEIRO AAF, et al. Estudo sobre a adesão ao tratamento de hipertensão arterial sistêmica na UBSF de Três Poços. Braz. J. Hea. Rev., 2020; 3(1): 1289-1305.

11. MONTEIRO MF e SOBRAL FILHO DC. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Rev. Bras. Med. Esporte, 2004; 10(6): 513-516.

12. MOURA AA, et a. Fatores da não adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Revista eletrônica trimestral de enfermería, 2016; 43: 14-27.

13. NOGUEIRA IC, et al. Efeitos do exercício físico no controle da hipertensão arterial em idosos: uma revisão sistemática. Rev. bras. geriatr. Gerontol., 2012; 15(3): 587-601.

14. OLIVEIRA BLCA, et al. A influência da Estratégia Saúde da Família no uso de serviços de saúde por adultos hipertensos no Brasil. Rev. bras. Epidemiol., 2020; 23: e200006.

15. OSTERBERG L e BLASCHKE T. Drug therapy: adherence to medication. NEJM, 2005; 353: 487-97.

16. PASSOS VMA, et al. Hipertensão arterial no Brasil: estimativa de prevalência a partir de estudos de base populacional. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 2006; 15(1): 35-45.

17. PEREIRA IS, et al. Avaliação da não adesão ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial sistêmica em uma população de Salvador-BA. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(1): 153–174.

18. ROCHA ML, et al. Adesão ao tratamento da hipertensão arterial entre usuários da estratégia saúde da família em um município do Piauí. Rev. APS. 2017; 20(1): 6-20.

19. SANTIAGO ERC, et al. Prevalence of Systemic Arterial Hypertension and Associated Factors Among Adults from the Semi-Arid Region of Pernambuco, Brazil. Arq. Bras. Cardiol., 2019; 113(4): 687-695.

20. SCHOLZE AS, et al. Hipertensão Arterial Sistêmica: a Perspectiva dos Docentes no Ensino Médico. Rev. bras. educ. med., 2019; 43(4): 82-91.

21. SILVA EC, et al. Prevalência de hipertensão arterial sistêmica e fatores associados em homens e mulheres residentes em municípios da Amazônia Legal. Revista Brasileira de Epidemiologia [online], 2016; 19(01): 38-51.