Aspectos clínicos e tratamento da neurocisticercose

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Tássia Aimê Teixeira Nascimento
Lauri Paulo Malacarne Junior
Rafael Pereira Camargo
Karoline Nunes Rodrigues Viana
Jascyone Barbosa da Silva
Cândida Verônica de Andrade Paz
Eduarda Martins dos Santos
Kleverson Wessel de Oliveira

Resumo

Objetivo: Analisar a epidemiologia, transmissão, prevenção, aspectos clínicos e tratamentos da Neurocisticercose (NCC). Revisão bibliográfica: A cisticercose será gerada quando houver ingestão de ovos da Taenia solium, seja por meio de água contaminada ou alimentos, em decorrência das más condições higiênica e sanitária. A NCC é uma infecção parasitária que afeta o sistema nervoso central, pois, ao se instalar nos tecidos, os cisticercos sofrem degeneração provocada pelo sistema imunológico do hospedeiro, promovendo um processo inflamatório intenso nos tecidos afetados. As manifestações clínicas mais comuns da doença incluem cefaléia, distúrbios psíquicos, síndrome de hipertensão intracraniana, crises epilépticas, meningite cisticercótica, forma apoplética ou endarterítica e síndrome medular. Considerações finais: Abstrai-se que a neurocisticercose não está erradicada e ainda é endêmica em alguns países, como o Brasil, destacando uma maior prevalência de casos de NCC em países de baixa renda. Em síntese, para definir a melhor terapêutica é essencial identificar a forma de apresentação da doença, bem como o número de cisticercos presentes, se ativos ou inativos e sua localização. Para isso, é fundamental que a equipe multiprofissional esteja munida de recursos diagnósticos, suporte neurológico e infectológico, para que possa viabilizar a melhor forma de tratamento.

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Como Citar
NascimentoT. A. T., Malacarne JuniorL. P., CamargoR. P., VianaK. N. R., SilvaJ. B. da, PazC. V. de A., SantosE. M. dos, & OliveiraK. W. de. (2023). Aspectos clínicos e tratamento da neurocisticercose. Revista Eletrônica Acervo Científico, 43, e11865. https://doi.org/10.25248/reac.e11865.2023
Seção
Artigos

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