Complicações pós-transplante renal
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Resumo
Objetivo: Apresentar as principais complicações encontradas em pacientes que foram submetidos ao transplante renal. Revisão bibliográfica: O transplante é associado a uma redução de risco cardiovascular e da mortalidade nos pacientes em hemodiálise, além de resultar em melhor qualidade de vida. É reservado para pacientes com doença renal crônica (DRC) estágio 5 dialítico ou terminal, sendo assim uma terapia renal substitutiva pois continuarão sendo portadores de DRC devido à taxa de filtração glomerular (TFG) <60 mL/min/1,73m2. As complicações infecciosas mais comuns são bacterianas e virais, podendo levar a re-hospitalização e perda de enxerto no primeiro ano. Também podem ser imunológicas devido a necessidade da compatibilidade com antígeno leucocitário humano (HLA), tendo relação também com a durabilidade do transplante. Doenças cardiovasculares já existentes no paciente são complicadores do prognóstico, juntamente com as síndromes metabólicas. Já as cirúrgicas temos as urológicas e vasculares. Considerações finais: É comprovado que o transplante mudou a história natural da doença, diminuindo a mortalidade e melhorando o prognóstico dos doentes. Para isso, o incentivo à doação e ao transplante é necessário.
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