Análise da relação entre a Fibrilação Atrial e o Acidente Vascular Cerebral e suas repercussões clínicas

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Lucas da Silva Coelho
Mariana Saracino de Almeida
Gabriel de Faria Menandro
Larissa Sant'Ana Brum
Manuella da Silva Machado
Gabriel Rodrigues Azevedo
Lineker Pin Salles
Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves

Resumo

Objetivo: Analisar a relação entre o diagnóstico de Fibrilação Atrial e a ocorrência do Acidente Vascular Cerebral, além de suas repercussões clínicas, a fim de que se possa agregar conhecimento cientifico sobre o assunto abordado. Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada em evidências científicas, cuja produção deu-se a partir de: reconhecimento de um tema relevante, escolha da questão a ser abordada, busca de artigos nas bases de dado digitais, estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão, e posterior leitura e discussão dos resultados encontrados. Resultados: A Fibrilação Atrial possui relação direta com a ocorrência de fenômenos tromboembólicos, e o reconhecimento de fatores de risco é fundamental para o entendimento e prevenção dessa associação. Observou-se, ainda, a importância do uso de anticoagulantes para reduzir o risco de AVC em pacientes diagnosticados com FA.  Considerações finais: Considera-se que o rastreamento e a prevenção são os dois pontos de maior relevância na busca de um melhor prognóstico. Além disso, a necessidade de uma maior atualização dos profissionais da saúde em relação a esses novos medicamentos e sua prescrição foi constatada.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CoelhoL. da S., AlmeidaM. S. de, MenandroG. de F., BrumL. S., MachadoM. da S., AzevedoG. R., SallesL. P., & GonçalvesS. J. da C. (2023). Análise da relação entre a Fibrilação Atrial e o Acidente Vascular Cerebral e suas repercussões clínicas. Revista Eletrônica Acervo Científico, 45, e12616. https://doi.org/10.25248/reac.e12616.2023
Seção
Artigos

Referências

1. CAMPBELL BCV, et al. Ischaemic stroke. Nature Reviews Disease Primers, 2019; 5(1).

2. CINTRA FD e FIGUEIREDO MJO. Fibrilação Atrial (Parte 1): Fisiopatologia, Fatores de Risco e Bases Terapêuticas. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021; 116(1): 129-139.

3. DE SOUSA CM, et al. FIBRILAÇÃO ATRIAL E DEMÊNCIA VASCULAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. Revista Contemporânea, 2022; 2(3): 739-759.

4. DUBNER S, et al. Stroke Prevention in Atrial Fibrillation. Findings from the GLORIA-AF Registry. Revista Argentina de Cardiologia, 2020; 88(4): 282-288.

5. FRANZOI AEA, et al. Uso de anticoagulantes em pacientes com fibrilação atrial em primeiro evento de avc e em recidivas. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2018; 47(4): 53–63.

6. FREITAS EL, et al. Episódios de Alta Frequência Atrial e sua Associação com Eventos Isquêmicos Cerebrais em Pacientes Chagásicos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2020; 115(6): 1072-1079.

7. GÜNDÜZ ZB, et al. Scanning of paroxysmal atrial fibrillation as an etiological risk factor in patients with acute ischemic stroke: prospective study. Sao Paulo Medical Journal, 2022; 140(2): 182-187.

8. GUO J, et al. Racial And Urban-rural Disparities In The Frequency Of Ischemic Stroke As First Manifestation Of Atrial Fibrillation Circulation, 2021; 143(9).

9. HAJJ M, et al. Evaluation of risk factors and drug adherence in the occurrence of stroke in patients with atrial fibrillation. Pharmacy Practice, 2020; 18(2): 1860.

10. HALIMA MB, et al. Silent stroke in patients with atrial fibrillation: Prevalence and predictive factors. Tunis Med, 2021; 99(4): 416-422.

11. HENZ BD e LEITE LR. Fibrilação Atrial e Eventos Tromboembólicos Criptogêncios. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, 2018; 111(2): 132-133.

12. ITAQUY RB, et al. Disfagia e acidente vascular cerebral: relação entre o grau de severidade e o nível de comprometimento neurológico. J da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011; 23(4): 385-389.

13. JUSTO FA e SILVA AFG. Aspectos epidemiológicos da fibrilação atrial. Revista de Medicina, 2014; 93(1): 1.

14. KORNEJ J, et al. Epidemiology of Atrial Fibrillation in the 21st Century. Circulation Research, 2020; 127(1): 4-20.

15. LEITE BC, et al. UM ESTUDO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL SOB UMA PERSPECTIVA EPIDEMIOLÓGICA ATRELADA AOS FATORES DE RISCO ENVOLVIDOS – UMA REVISÃO. Journal of Education Science and Health, 2022; 2(1).

16. MAGALHÃES LP, et al. II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2016; 106(4).

17. MELO LS, et al. Acidente vascular cerebral: achados clínicos e principais complicações. Revista Brasileira Ciências da Saúde - USCS, 2016; 14(48).

18. MWLIA F, et al. Prevalence and predictors of atrial fibrillation in patients with embolic stroke of undetermined source: a real-life single-center retrospective study. Neurol Sci, 2021; 42(9): 3707–3714.

19. NIAZ S, et al. Anticoagulation for newly diagnosed atrial fibrillation and 90-day rates of stroke and bleeding. Canadian Journal of Emergency Medicine, 2021; 23(30): 325-329.

20. PENÃ M, et al. Fibrilación auricular en pacientes con ictus isquémico en Hospital Universitario Comandante Faustino Pérez. 2017. Rev. medica electron, 2018; 40(2): 360-370.

21. RAHMAN F, et al. Global epidemiology of atrial fibrillation. Nature Reviews Cardiology, 2014; 11(11): 639-654.
22. RANDOLPH SA. Ischemic Stroke. Workplace Health & Safety, 2016; 64(9): 444.

23. SCAVASINE CV, et al. Embolic Stroke of Undetermined Source (ESUS) and Stroke in Atrial Fibrillation Patients: not so Different after all? Int. J. Cardiovasc. Sci., 2021; 34(5): 517-522.

24. SUN Y, et al. Effect of Tirofiban on new cerebral microbleeds after mechanical thrombectomy in patients with acute ischemic stroke. Revista da Associação Médica Brasileira, 2021; 67(11): 1564-1569.

25. ZEITLER EP e PICCINI JP. Pre-Diabetes and Stroke in Patients With Atrial Fibrillation. Journal of the American College of Cardiology, 2021; 77(7): 885-887.

26. ZIMETBAUM P. Atrial Fibrillation. Annals of Internal Medicine, 2017; 166(5): ITC33-ITC48.