A incidência e o perfil epidemiológico da Tuberculose no Tocantins no período de 2021-2022
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever a incidência e o perfil epidemiológico da tuberculose no estado do Tocantins no período de 2021-2022. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo epidemiológico, transversal e retrospectivo. Foram coletados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Departamento de Informações e Informática do SUS (DATASUS). A análise considerou as variáveis casos confirmados, ano de diagnóstico, tratamento diretamente observado, sexo, faixa etária, raça, coinfecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, região de saúde e município de residência. Resultados: Foram confirmados 531 casos de tuberculose no período entre 2021 e 2022. As variáveis consideradas mostraram predomínio da doença no sexo masculino (69,68%), a faixa etária mais acometida foi dos 20 – 39 anos (40,48%) e há um predomínio na raça parda (68,54%). A capital do estado, Palmas, lidera o número de casos confirmados (22,41%). Conclusão: Compreende-se que o aumento significativo em 2021 se deve às subnotificações no ano de 2020 devido ao contexto COVID-19. O perfil epidemiológico evidenciou fatores de risco importantes, dos quais sexo masculino, faixa etária dos 20 aos 39 anos e raça parda. Percebe-se a necessidade de atenção à população indígena e infantil.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária da Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico de Tuberculose. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tuberculose. Acessado em: 24 de abril de 2023.
3. DA COSTA RR, et al. Diagnóstico laboratorial da tuberculose: Revisão de literatura. Revista Médica de Minas Gerais, 2018; 28(5): 197-206.
4. DA SILVA MLB, et al. Fatores associados à subnotificação de casos de tuberculose multirresistente no Estado do Rio de Janeiro, Brasil: relacionamento probabilístico entre sistemas de informação. Cadernos de saúde pública, 2021; 37(10): e00293920.
5. FERREIRA AB, et al. Avaliação de impacto do tratamento diretamente observado no controle da tuberculose em Pernambuco. Planejamento e Políticas Públicas, 2021; (53): 301-326.
6. FERREIRA TF, et al. Tendência da tuberculose em indígenas no Brasil no período de 2011-2017. Ciência & Saúde Coletiva, 2020; (25)10: 3745-3752.
7. GEHLEN M. Inteligência Geoespacial e Análise em Saúde: sua aplicação e utilidade em uma cidade com alta incidência de tuberculose. Dissertação (Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019.
8. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Brasileiro de 2021. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.
9. JUNGES, JR, et al. Tratamento Diretamente Observado da tuberculose: análise crítica da descentralização. Interface, 2020; 24: e190160.
10. MACEDO JÚNIOR, AM, et al. Perfil epidemiológico e fatores determinantes na saúde ambiental da tuberculose no Brasil. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 2020; 7(11): 243-252.
11. MACIEL ELN. Estratégias da agenda pós-2015 para o controle da tuberculose no Brasil: desafios e oportunidades. Epidemiol. Serv. Saude, 2016; 25(2): 423-426.
12. MALTA MC, et al. Profile and prevalence of Tuberculosis and HIV/AIDS coinfection in the state of Alagoas from 2017 to 2021. Brazilian Journal of Development, 2022; 8(6): 47945-47951.
13. MASSABNI AC e BONINI EH. Tuberculose: história e evolução dos tratamentos da doença. Revista Brasileira Multidisciplinar, 2019; 22(2): 6-34.
14. MELO TV, et al. Perfil clínico epidemiológico dos casos de coinfecção tuberculose - HIV. Research, Society and Development, 2022; 11(14): e200111436041.
15. OLIVEIRA G, et al. Impacto da Covid-19 na morbimortalidade da tuberculose no Brasil. PsychTech & Health Journal, 2023; 6(2): 18-28.
16. RIBEIRO ML E PAIXÃO AN. Analise da desigualdade socioeconômica sobre os casos de covid-19 no Tocantins. Revista Brasileira de Tecnologias Sociais, 2021; 8(1): 51-61.
17. SANTOS DAS, et al. Fatores associados aos óbitos hospitalares por tuberculose em um município no sul de Mato Grosso, 2008-2017. Multitemas, 2019; 24(56): 135-150.
18. SHIMIZU HE, et al. Os desafios da regionalização em saúde no Tocantins. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 2020; 9(3): 517-534.
19. SILVA LM, et al. O cenário da Tuberculose no Brasil: impactos da pandemia da COVID-19 na subnotificação e descontinuidade do tratamento. Brazilian Journal of Health Review, 2022; 5(5): 21067-21081.
20. SILVA PHC, et al. Análise comparativa do perfil epidemiológico da tuberculose no estado do Tocantins e região norte do Brasil entre 2009 e 2019. Revista de Patologia do Tocantins, 2020; 7(1): 3-9.
21. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN). Tuberculose Tocantins. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tubercto.def. Acessado em: 22 de janeiro de 2023.
22. SOEIRO VMS, et al. Abandono do tratamento da tuberculose no Brasil, 2012-2018: tendência e distribuição espaço-temporal. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27(3): 825-836.
23. VENCESLAU, KFR, et al. Tuberculose respiratória: histórico, atualização do diagnóstico e dificuldades do tratamento. Scire Salutis, 2017; 7(1): 38-52.
24. VENDRAMINI, SHF, et al. Análise espacial da co-infecção tuberculose/HIV: relação com níveis socioeconômicos em municípios do sudeste do Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2010; 43(5): 536-541.