Os impactos das restrições alimentares advindas da doença celíaca

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Júlia Rodrigues de Senna Mendonça
Lívia Fagundes dos Anjos Araújo
Manuela Campos Piancastelli
Nicole Vitória Ottone Lopes
Sofia de Lamatta Barbosa
Isabel Leite Filgueiras
Marcos Dantas do Vale
Mariane Fortunato Mendes
Pedro Lucas Alvarez Rodrigues
Rafael Fagundes dos Anjos Araújo

Resumo

Objetivo: Descrever as adversidades vivenciadas no cotidiano do paciente celíaco, de forma a traçar os principais fatores responsáveis pelas dificuldades encontradas na saúde e bem-estar do grupo a fim de facilitar a criação de intervenções que beneficiem os indivíduos acometidos.  Revisão bibliográfica:  A partir da reunião dos dados base de cada artigo selecionado, pôde se chegar ao delineamento de que o principal fator capacitador e limitante do contexto que circunda os celíacos é a difusão de conhecimento sobre o tema, que é muito limitada atualmente. Isso foi ilustrado em um estudo que mostrou que apenas 15% dos profissionais de saúde submetidos a pesquisa se apresentaram familiarizados com o protocolo de atendimento ao paciente celíaco.  Nesse sentido, é extremamente relevante difundir informações, que possam auxiliar os indivíduos com essa condição, bem como informar a população geral sobre essa realidade, a fim de possibilitar a criação de cardápios mais inclusivos e produtos destinados a esse público. Considerações finais: Diante de um contexto dinâmico e crescente relevância na população brasileira, torna-se interessante a realização de mais pesquisas para atualizar e ampliar os conhecimentos sobre o tema É relevante que haja um enfoque à essa população, elucidando, os mecanismos falhos do sistema imunológico, os possíveis pontos de intervenção clínica, bem como os potenciais desafios relacionados aos efeitos da Dieta Celíaca enfrentados por indivíduos portadores da Doença Celíaca.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MendonçaJ. R. de S., AraújoL. F. dos A., PiancastelliM. C., LopesN. V. O., BarbosaS. de L., FilgueirasI. L., ValeM. D. do, MendesM. F., RodriguesP. L. A., & AraújoR. F. dos A. (2023). Os impactos das restrições alimentares advindas da doença celíaca. Revista Eletrônica Acervo Científico, 46, e14388. https://doi.org/10.25248/reac.e14388.2023
Seção
Artigos

Referências

1. ALJADA B, et al. The gluten-free diet for celiac disease and beyond. Nutrients, 2021; 13 (11), 3993.

2. ALMEIDA FC. Prevalência dos genes HLA-DQ2 e DQ8, predisponentes para doença celíaca, em recém-nascidos do Distrito Federal. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

3. ASSUMPÇÃO DD, et al. Adolescent gluten intake: population-based study in a Brazilian city. Revista Paulista De Pediatria, 2019; 37(4):419-27.

4. CAIO G, et al. Celiac Disease: a comprehensive current review. BMC Medicine, 2019; 17 (1).

5. CAIO G, et al. Effect of gluten-free diet on gut microbiota composition in patients with celiac disease and non-celiac gluten/wheat sensitivity. Nutrients, 2020; 12(6):1832.

6. CAMPOS CGP, et al. Doença celíaca e o conhecimento dos profissionais de saúde da atenção primária. Revista de Saúde Pública do Paraná, 2018; 1(2):54-62.

7. CRUCINSKY J, et al. Fragilidades no cuidado em saúde às pessoas com desordens relacionadas ao glúten. Cadernos de Saúde Pública, 2021; 37(2).

8. DE PAULA FD, et al. Fragilidades da atenção à saúde de pessoas celíacas no SUS: a perspectiva do usuário. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2014; 9.

9. DIAS B, et al. Pesquisa De Marcadores Sorológicos Para Doença Celíaca Nos Doadores De Sangue Da Cidade De Ponta Grossa – Paraná – Brasil. GED gastroenterol endosc., 2014; 33 (3).

10. LEBWOHL B e RUBIO-TAPA A. Epidemiology, Presentation, and Diagnosis of Celiac Disease. Gastroenterology, 2020; 160 (1).

11. LIU SM, et al. Doença celíaca. Revista Médica de Minas Gerais, 2004; 24(0):38–45.

12. MAKHARIA G, et al. World gastroenterology organisation global guidelines. Journal of Clinical Gastroenterology, 2021; 56(1):1-15.

13. MACHADO AP, et al. Doença celíaca e osteoporose: revisão atualizada da literatura. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 2010; 9(1):65.

14. OLIVEIRA A, et al. Doença Celíaca: Adaptação da alimentação de pacientes celíacos. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 2016; 6(1), 01–04.

15. PANTALEÃO L, et al. Declaração de Posicionamento da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição sobre Dieta sem Glúten. SBAN, 2017.

16. RUBIN JE e CROWE SE. Celiac Disease. Annals of Internal Medicine, 2020; 172(1):ITC1-ITC16.

17. RUIDIAZ-GÓMEZ KS e CACANTE-CABALLERO JV. Desenvolvimento histórico do conceito de Qualidade de Vida: uma revisão da literatura. Revista Ciencia y cuidado, 2021; 18(3): 86-99.

18. SÁNCHEZ-LEÓN S, et al. Low-gluten, nontransgenic wheat engineered with CRISPR/Cas9. Plant Biotechnology Journal, 2017; 16(4):902-10.

19. UTIYAMA SR da R, et al. Aspectos genéticos e imunopatogênicos da doença celíaca: visão atual. Arquivos de Gastroenterologia, 2004; 41:121–8.

20. WIERDSMA N, et al. Vitamin and mineral deficiencies are highly prevalent in newly diagnosed celiac disease patients. Nutrients, 2013; 5(10): 3975-92.