Avanços na abordagem cirúrgica da diverticulite aguda
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Resumo
Objetivo: Conhecer as principais mudanças na abordagem cirúrgica da diverticulite aguda. Revisão bibliográfica: A diverticulite aguda é resultado da perfuração da parede do divertículo na doença diverticular, manifestando-se em 10 a 25% dos pacientes com diverticulose. A suspeita costuma ser clínica, com quadro sintomatológico bem definido. Contudo, somente o quadro clínico não confirma o diagnóstico, necessitando de investigação com exames de imagem, como a tomografia computadorizada, e laboratoriais, como o leucograma. A diverticulite aguda deve ser analisada de acordo com a classificação de Hinchey, considerando Hinchey III e IV como indicativos de manejo cirúrgico. A nova técnica cirúrgica de anastomose primária vem substituindo a necessidade do uso do procedimento de Hartmann, que era o mais utilizado, reservando esse procedimento para casos selecionados. Considerações finais: Observou-se que a abordagem cirúrgica da diverticulite aguda passou por avanços nos últimos anos, com o surgimento da técnica de anastomose primária, apresentando prós e contras em relação ao procedimento de Hartmann, além das novas opções de uso da lavagem laparoscópica e da cirurgia de controle de danos para redução da necessidade de formação de estoma e manejo da peritonite difusa, respectivamente.
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