Diagnóstico e influência da dopamina na doença de Parkinson
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Resumo
Objetivo: Analisar o diagnóstico e as repercussões dos problemas relacionados à Doença de Parkinson (DP) e o papel desempenhado pela dopamina. Revisão bibliográfica: A DP é uma doença neurodegenerativa que, classicamente, manifesta sintomas motores, como tremores, enrijecimento muscular, bradicinesia e instabilidade postural. Além disso, podem estar presentes sintomas não motores, como declínio cognitivo, distúrbios do sono, depressão e distúrbios gastrointestinais. Sua causa é considerada idiopática, mas está associada à perda de células liberadoras de dopamina na substância negra do mesencéfalo, levando à depleção desse neurotransmissor, o qual desempenha um papel fundamental nas funções motoras do corpo. O diagnóstico e a terapia precoces são vitais, mas, nessa fase, nenhum exame é suficientemente preciso, de modo que a análise dos sintomas e o histórico médico anterior são os fatores determinantes para o diagnóstico. Considerações finais: A DP é um distúrbio neurológico e é mais frequente na população geriátrica. Apesar dos avanços da medicina, ainda é uma condição irreversível, para a qual o manejo farmacológico se baseia na reposição de dopamina, representada pela levodopa/carbidopa, para estabilizar os sintomas, embora não impeça a evolução desfavorável.
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