Perfil epidemiológico dos casos de AIDS no Rio Grande do Norte entre 2019 a 2023
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos casos de Aids no estado do Rio Grande do Norte nos últimos cinco anos. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, com abordagem quantitativa, com todos os casos diagnosticados com Aids no estado do Rio Grande do Norte, ocorridos entre os meses de janeiro de 2019 a 2023 e registrados na aba Informações em Saúde, presente no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Resultados: Durante o período de 2019 a 2023, foram notificados 157.308 casos no Brasil. Desses, foram identificados 1.496 casos de Aids no estado do Rio Grande do Norte, representando 0,95% a nível nacional. Dos quais, 365 foram no ano de 2019; 275 em 2020; 356 em 2021; 357 em 2022 e 143 casos em 2023. Essa amostra foram analisadas dentro das variáveis previamente definidas de faixa etária, sexo, escolaridade e categoria de exposição hierárquica . Conclusão: Os resultados evidenciaram que o perfil dos casos de Aids no Rio Grande do Norte durante o período de 2019 a 2023 foram, principalmente, indivíduos do sexo masculino, jovens, heterossexuais, com menor nível educacional e que apresentassem comportamentos de risco.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BERNARDO JS. Reflexões sobre os processos de cuidado do HIV/Aids no Brasil durante a pandemia de COVID-19. 2020. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Saúde Coletiva) – Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. HIV/Aids, hepatites e outras DST. Cadernos de Atenção Básica nº 18, Brasília-DF: MS, 2006. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad18.pdf. Acesso em: 18 junho de 2024.
4. CARVALHO FW, et al. Diferenças regionais da tendência temporal da mortalidade por HIV/Aids no Brasil entre 2001 a 2021. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, 2023; 27(1): 98-99.
5. FONSECA AHS, et al. Impactos da pandemia de COVID-19 sobre a taxa de incidência de Aids nas regiões brasileiras. Revista Centro de Pesquisa Avançadas em Qualidade de Vida, 2023; 15(2): 1-6.
6. GASCÓN MRP, et al. Prevalência do comprometimento cognitivo de pacientes com HIV: transmissão vertical e horizontal. Dementia & Neuropsychologia, 2022; 16(1): 45-51.
7. GIL AC. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2002; 4: 176.
8. GOMES ALB e KARAM BFDA. Estratégias de promoção da saúde sexual na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis através do sexo oral desprotegido, 2023; 1(1): 1-9.
9. IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades e Estados, 2022. Disponível em: https ://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/rn.html. Acesso em: 18 junho de 2024.
10. KNAUTH DR, et al. O diagnóstico do HIV/aids em homens heterossexuais: a surpresa permanece mesmo após mais de 30 anos de epidemia. Cadernos de Saúde Pública, 2020; 36(6): 1-11.
11. KNAUTH DR e PILECCO FB. Aids e prevenção do HIV entre adolescentes e jovens em seis municípios brasileiros. Saúde e Sociedade, 2024; 33(1): 1-12.
12. LEITE DS. A AIDS no Brasil: mudanças no perfil da epidemia e perspectivas. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 2020; 6(8): 57382-57395.
13. LIMA LUM. Aspectos epidemiológicos do HIV na população masculina de Alagoas entre 2008-2018: uma análise de tendências temporais. Saúde e Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 2020; 9: 164–175.
14. MUSSI RFF, et al. Pesquisa quantitativa e/ou qualitativa: distanciamentos, aproximações e possibilidades. Revista SUSTINERE, 2019; 7(2): 414-430.
15. NETO LFS, et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecção pelo HIV em adolescentes e adultos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2021; 30(1): 1-16.
16. ROMANOWSKI RCN. Manual de Tipos de Estudo. Produção Técnica. Anapólis: Centro Universitário de Anápolis, 2019.
17. SANTOS TC, et al. Análise temporal da incidência de HIV/aids em idosos no período de 2007 a 2020. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2021; 24(5): 1-12.
18. SCIAROTTA D, et al. O “segredo” sobre o diagnóstico de HIV/Aids na Atenção Primária à Saúde. Interface – Comunicação, Saúde e Educação, 2021; 25: 1-16.
19. VIEIRA GN, et al. O HIV/AIDS entre os jovens no Brasil: revisão integrativa da literatura. Health and Bioscienses, 2021; 1(1): 16-30.