Desafios enfrentados pelo enfermeiro na implementação de práticas educativas na Estratégia Saúde da Família
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Compreender os desafios enfrentados pelo enfermeiro na implementação de práticas educativas na Estratégia de Saúde da Família. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), a partir dos Descritores em Ciências da Saúde: “Educação em saúde”, “Enfermagem” e “Saúde da família”, através do operador booleano “AND”. Critérios de inclusão: artigos em português, inglês ou espanhol, com texto completo disponível, que abordavam sobre a temática, publicados de 2014 a 2024. Critérios de exclusão: artigos repetidos nas bases de dados, incompletos, que não abordavam a temática, fora do período estipulado e revisões de literatura. Foram selecionados 8 artigos. Resultados: Os desafios enfrentados pelos enfermeiros nas práticas educativas foram a insuficiência de recursos materiais, sobrecarga de trabalho, infraestrutura inadequada, desinteresse dos usuários, alta demanda de atendimentos, falta de capacitação dos profissionais e de recursos humanos, falta de apoio e incentivo pela gestão, falta de tempo e dificuldade no trabalho em equipe. Considerações finais: O processo de educação em saúde na saúde da família é importante para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Contudo, ainda existem inúmeros desafios que dificultam esse trabalho do enfermeiro, demonstrando o quanto essa prática é desafiadora.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ANDRADE ME, et al. Percepção do enfermeiro quanto à sua atuação educativa na estratégia saúde da família. Rev. Enferm. UERJ. 2016; 24(4): 15931.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde. 2017.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União. Brasília; v. 150, nº 122, p. 59-62, 13 jun 2012.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde. 2012.
6. CAÇADOR BS, et al. Ser enfermeiro na estratégia de saúde da família: desafios e possibilidades. REME rev. min. Enferm. 2015; 19(3): 620-626.
7. GERALDO MCHM, et al. Política de educação popular: práticas na estratégia saúde da família. Rev enferm UFPE. 2019; 13: 243335.
8. MEDEIROS ERD, et al. Facilidades e dificuldades na implantação do Programa Saúde na Escola em um município do nordeste do Brasil. Rev Cuid, 2018; 9(2): 2127-2134.
9. MOLL MF, et al. O Enfermeiro na saúde da família e a promoção de saúde e prevenção de doenças. Enferm. Foco, 2019; 10(3): 134-140.
10. MOREIRA KS, et al. Avaliação da infraestrutura das unidades de saúde da família e equipamentos para ações na atenção básica. Cogitare Enferm. 2017; 22(2): 51283.
11. MOUTINHO CB, et al. Dificuldades, desafios e superações sobre educação em saúde na visão de enfermeiros de saúde da família. Trab. Educ. saúde. 2014; 12(2): 253-272.
12. OLIVEIRA SFD e MACHADO FCDA. Percepção dos profissionais da Estratégia saúde da família sobre Processos educativos em saúde. Rev. Ciênc. Plur. 2020; 6(1): 56-70.
13. PINHEIRO GEW, et al. Facilidades e dificuldades vivenciadas na Educação Permanente em Saúde, na Estratégia Saúde da Família. Saúde debate. 2018; 42(4): 187-197.
14. PINTO CJM, et al. Educação nas unidades de atenção básica: dificuldades e facilidades. Rev. enferm UFPE online. 2019; 13(5): 1429-36.
15. RAMOS CFV, et al. Práticas educativas: pesquisa-ação com enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família. Rev. Bras. Enferm. 2018; 71(3): 1211-8.
16. RICARDI LM e SOUSA MFD. Educação permanente em alimentação e nutrição na Estratégia Saúde da Família: encontros e desencontros em municípios brasileiros de grande porte. Rev. Ciênc. Saúde Colet. 2015; 20(1): 209-218.
17. ROECKER S, et al. The educational work of nurses in the Family Health Strategy. Rev esc enferm USP. 2013; 22(1): 157-65.
18. SOARES NETO JJ, et al. O Programa Mais Médicos, a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Ciênc. saúde coletiva. 2016; 21(9).
19. SOUZA MTD, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010; 8(1): 102-106.
20. TAVARES MDFL, et al. A promoção da saúde no ensino profissional: desafios na Saúde e a necessidade de alcançar outros setores. Ciência & Saúde Coletiva. 2016; 21(6): 1799-1808.
21. VIANA DMS, et al. A educação permanente em saúde na perspectiva do enfermeiro na estratégia de saúde da família. Rev. enferm. Cent. Oeste Min. 2015; 5(2): 1658-1668.