Contraceptivos hormonais e os riscos cardiovasculares em mulheres
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Elucidar a relação entre o aumento do risco cardiovascular associado ao uso de contraceptivos hormonais. Revisão bibliográfica: A contracepção hormonal é o método reversível mais utilizado por mulheres em todo o mundo para prevenir gestações não planejadas. Ela é classificada em métodos combinados, que associam estrogênio e progestagênio, e formulações à base de progestagênio isolado. Os anticoncepcionais evoluíram ao longo de quatro gerações, com doses hormonais reduzidas para minimizar os efeitos colaterais, sem comprometer a eficácia contraceptiva. Contudo, riscos cardiovasculares, como hipertensão, infarto agudo do miocárdio, trombose e acidente vascular cerebral, permanecem preocupações relevantes. Esses riscos estão associados aos impactos hormonais na função vascular, inflamação e processos metabólicos. Considerações finais: Apesar dos inúmeros benefícios oferecidos pelos contraceptivos orais, como a prevenção eficaz da gravidez e a regulação menstrual, é essencial avaliar cuidadosamente seus riscos cardiovasculares potenciais. Pesquisas futuras são indispensáveis para aprimorar as formulações hormonais e minimizar efeitos adversos, mantendo suas vantagens clínicas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BATUR P, et al. Contraception: Efficacy, risks, continuation rates, and use in high-risk women. Journal of women’s health, 2016; 25(8): 853–856.
3. BERTOLAMI MC. Warning against low-density lipoprotein oxidation in users of oral combined contraceptives. Arquivos brasileiros de cardiologia, 2018, 111(6): 771–771.
4. BHULLAR SK, et al. Oral hormonal contraceptives and cardiovascular risks in females. Canadian Journal of Physiology and Pharmacology, 2024; 102: 572–584.
5. BRITO MB, et al. Contracepção Hormonal e Sistema Cardiovascular. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, 2011; 96: 81-89.
6. BURKMAN R, et al. The evolution of combined oral contraception: improving the risk-to-benefit ratio. Elsevier, 2011; 84: 19-34.
7. CAGNACCI A. Hormonal contraception: venous and arterial disease. The European Journal of Contraception & Reproductive Health Care, 2017; 22: 191-199.
8. CORREIA P, et al. Ischemic stroke on hormonal contraceptives: Characteristics, mechanisms and outcome. European Stroke Journal, 2021; 6(2): 205–212.
9. FABUNMI OA, et al. Investigating cardiovascular risk in premenopausal women on oral contraceptives: Systematic review with meta-analysis. Frontiers in Cardiovascular Medicine, 2023; 10: 1127104.
10. FEHR A, et al. Cardiovascular Risks of Combined Oral Contraceptive Use. American Family Physician, 2012; 86: 12.
11. FERREIRA LF, et al. O uso da pílula anticoncepcional e as alterações das principais vias metabólicas. Femina, 2019; 47(7): 426-432.
12. GIRIBELA CRG, et al. Effect of a low-dose oral contraceptive on venous endothelial function in healthy young women: Preliminary results. Clinics, 2007; 62(2): 151–158.
13. GIUSEPPE MC, et al. Obesity and contraceptive use: impact on cardiovascular risk. ESC Heart Failure, 2022; 9: 3761–3767.
14. HASSAN R, et al. Female sex-specific and -predominant cardiovascular risk factors and heart failure practice guidelines. American heart journal, 2022; 247: 63–67.
15. KASAL DAB e LORENZO A. Oral Contraceptives and Cardiovascular Risk: Adding Clinical Evidence to the Pathophysiology. International Journal of Cardiovascular Sciences, 2020; 33(3): 215-216.
16. LIMA ACS, et al. Influence of hormonal contraceptives and the occurrence of stroke: integrative review. Revista brasileira de enfermagem, 2017; 70(3):647–655.
17. LIMA FMT, et al. Hormonal contraceptives: interactions that can Commit your effectiveness. Brazilian Journal of Health Review, 2021; 4: 27708-27720.
18. MACHADO F, et al. Anticoncepcionais orais combinados e aspectos clínicos. Research, Society and Development, 2022; 11(14): 96111436097.
19. PASSOS EP, et al. Rotinas em Ginecologia. 7ed. Porto Alegre; Artmed Editora Ltda, 2017; 1074.
20. PELIN B, et al. Contraception: Efficacy, Risks, Continuation Rates, and Use in High-Risk Women, 2016. Journal of Women's Health, 2002; 25(8): 853–856.
21. REGIDOR PA. Clinical relevance in present day hormonal contraception. Hormone Molecular Biology and Clinical Investigation, 2018; 37: 20180030.
22. RIVERA R, et al. The mechanism of action of hormonal contraceptives and intrauterine contraceptive devices, 1999; 181: 1263-1269.
23. TEIXEIRA AC, et al. Aspectos atuais da avaliação do dispositivo intrauterino (DIU) pelos métodos de imagem e suas principais intercorrências. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, 2022; 5(1): 1536-1552.
24. TRINH A, et al. Contraception and Cardiovascular Effects: What Should the Cardiologist Know? Women and cardiovascular health, 2023; 25: 1489–1498.