Uso de medicamentos para melhora de desempenho acadêmico por estudantes de medicina
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Resumo
Objetivo: Elucidar o uso de medicamentos, como psicoestimulantes, benzodiazepínicos e antidepressivos, entre estudantes de medicina, analisando suas motivações, riscos e impactos na saúde física e mental. Revisão bibliográfica: A formação em medicina é marcada por uma rotina exaustiva, elevada competitividade e constante busca por excelência acadêmica, fatores que frequentemente levam os estudantes ao uso de medicamentos para melhorar o desempenho cognitivo, combater a insônia e lidar com sintomas de depressão e ansiedade. Substâncias como metilfenidato, anfetaminas e outros fármacos são frequentemente utilizadas de forma inadequada e sem orientação médica, o que aumenta significativamente os riscos de dependência química, efeitos colaterais graves e prejuízos à saúde mental. Entre os efeitos adversos mais comuns destacam-se insônia, cefaleia, irritabilidade, alterações cardiovasculares e dependência química. Em muitos casos, esses efeitos levam ao uso continuado ou à experimentação de outras substâncias, agravando os problemas de saúde e desempenho acadêmico. Considerações finais: O uso indiscriminado de medicamentos por estudantes de medicina destaca uma preocupação alarmante com a saúde física e mental desse grupo, refletindo as intensas pressões acadêmicas e sociais às quais estão submetidos.
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