Impacto da atividade física nos transtornos psicopatológicos

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Thais Maia do Amaral
Maria Eduarda de Azeredo Amaral
Luiza Alexandre Damasceno de Jesus
Mariana Cordeiro de Oliveira
Mariana Nunes Carvalho
Ronaldo Arthur Vasconcelos e Sousa
Diego Azevedo Costa
Marcos Vinícius Santos Souza
Alírio Caribé Ribeiro Neto

Resumo

Objetivo: Este artigo objetiva analisar o impacto da Atividade Física (AF) nos transtornos psicopatológicos e destacar a importância do exercício para a saúde mental, evidenciando como a prática de exercícios pode prevenir e tratar transtornos como depressão e ansiedade. Métodos: Revisão integrativa de estudos selecionados nas bases MEDLINE, LILACS e PUBMED, utilizando descritores específicos para identificar 2.497 artigos relevantes dos últimos cinco anos, dos quais 15 foram incluídos na análise. Resultados: Os transtornos mentais, influenciados por fatores fisiológicos como o estresse e genética, e também socioculturais, por exemplo, estilo de vida, apresentando menor prevalência em indivíduos ativos em comparação aos sedentários. Nesse sentido, a AF promove bem-estar físico e psicológico através de diversos mecanismos, como a liberação de hormônios benéficos, a redução de tecido adiposo e a melhoria da capacidade cardiopulmonar.  Assim, está associada a melhorias significativas na saúde mental, com uma redução na prevalência de transtornos psicopatológicos e uma melhor percepção do estado de saúde. Conclusão: Os estudos reforçam a necessidade de integrar a prática regular de AF como uma estratégia eficaz para a promoção do bem-estar mental e sugere a necessidade de mais pesquisas para explorar as vantagens da AF na remissão de transtornos psicopatológicos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
AmaralT. M. do, AmaralM. E. de A., JesusL. A. D. de, OliveiraM. C. de, CarvalhoM. N., SousaR. A. V. e, CostaD. A., SouzaM. V. S., & Ribeiro NetoA. C. (2025). Impacto da atividade física nos transtornos psicopatológicos. Revista Eletrônica Acervo Científico, 25, e20303. https://doi.org/10.25248/reac.e20303.2025
Seção
Artigos

Referências

1. ALVES DGL, et. al. The positive impact of physical activity on the reduction of anxietyscores: a pilot study. Rev. Assoc. Med. Bras.(1992). 2019; 65(3):434-40.

2. ÁVILA MO. Associação entre a pontuação Dieta Mind (Mediterranean – Dash Intervention for Neurodegenerative Delay) e Transtornos Mentais Comuns em idosos de São Paulo: Estudo de Base Populacional. 2019. Dissertação (Mestrado em Nutrição Humana Aplicada) – Nutrição Humana Aplicada, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. doi:10.11606/D.89.2019.tde-09082019-143639.

3. COSH SM, et al. Compulsive exercise and its relationship with mental health and psychosocial wellbeing in recreational exercisers and athletes. Journal of Science and Medicine in Sport, 2023; 26(7): S1440-2440(23)000865.

4. DENCHE-ZAMORANO Á, et al. Associations between Physical Activity Level and Mental Health in the Spanish Population: A Cross-Sectional Study. Healthcare, 2022; 10(8): 1442.

5. DONATO GD. Preditores de transtornos mentais comuns e do uso de psicofármacos em docentes universitários. 2021. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Psiquiátrica) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2021. doi.10.11606/D.22.2021.tde-12052022-145037.

6. ELAGIZI, A. et al. A Review of Obesity, Physical Activity, and Cardiovascular Disease. Current Obesity Reports, 2020; 9(4).

7. FAHIM M, et al. Longitudinal study examining the relationship between physical activity and psychiatric hospitalizations in Canadian adolescents and young adults utilizing record linkage. Scientific Reports, 2024;10. doi:10.1038/s41598-024-81273-6.

8. FERREIRA VR, et al. Physical inactivity during leisure and school time os associated with the presença of common mental disorders in adolescence. Rev. Saúde Pública. 2020. 54: 128.

9. GASKELL, C. et al. Identifying lifestyle factors associated to co-morbidity of obesity and psychiatric disorders, a pilot study. Frontiers in Public Health, 2023; 11(3).

10. GRAPIGLIA CZ, et. al. Factors associated with common mental desordens: a study based no clusters of women. Rev. Saúde Pública 55. 2021.

11. GRATÃO, L. H. A. et al. Living with parents, lifestyle pattern and common mental disorders in adolescents: a school-based study in Brazil. BMC Public Health, 2022; 22(1).

12. HYPÓLITO TM. Associação entre alimentação, ansiedade, depressão e estado nutricional: efeitos sobre absenteísmo e despesas em saúde entre indivíduos adultos residentes no município de São Paulo (SP). 2021. Tese (Doutorado em Nutrição em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021. doi.10.11606/T.6.2021.tde-24062021-193148.

13. NAGASU M, et al. I. Association of socioeconomic and lifestyle-related risk factors with mental health conditions: a cross-sectional study. BMC Public Health, 2019; 19(1).

14. NAJAFIPOUR et al. Trends in the prevalence and incidence of anxiety and depressive symptoms in Iran: findings from KERCADRS. Family Medicine and Community Health, 2021; 9(3): e000937–e000937.

15. NETO CM, et al. Associação entre discriminação percebida e atividade entre adolescentes. Ciência. saúde coletiva; 2022; 27 (10).

16. O’BRIEN K, et al. Physical activity and risk of behavioural and mental health disorders in kindergarten children: analysis of a series of cross-sectional complete enumeration (census) surveys. BMJ Open, v. 10, n. 3, p. e034847, mar. 2020.Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7103808/.

17. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Transformando a saúde mental para todos. Genebra: OMS, 2022.

18. PEREIRA-PAYO D, et al. Higher physical activity level and perceived social support is associated with less psychological distress in people with anxiety.2023 PeerJ, 11, e16000. https://doi.org/10.7717/peerj.16000

19. RAHMATI M, et al. Physical activity and prevention of mental health complications: An umbrella review. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 2024; 160: 105641.

20. SOUSA AR, et al. Relação entre Transtornos Mentais Comuns e a ingestão dietética de universitários da área da saúde. Ciênc. Saúde Coletiva (Impr.) 2021