O paradoxo da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS)

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Natália Evêncio Sousa Luz
George Wellington Lopes da Silva Filho
Maria Costa Coelho Gayoso e Almendra
Bruna Azevedo Costa Araújo
Alexandre Dominic Soares Fontes
Mathews Brendon Ramos de Brito Sousa
Vitor Angelo de Souza
Sonja Costa Coelho Gayoso e Almendra
Luma Sérvulo de Carvalho
Luciana Tolstenko Nogueira

Resumo

Objetivo: Analisar o paradoxo envolvido na aplicação dos princípios de Universalidade, Integralidade e Equidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Revisão bibliográfica: O SUS enfrenta desafios estruturais complexos que interferem no alcance de seus fundamentos centrais. A fragmentação da rede de atenção à saúde, caracterizada pela desarticulação entre níveis de atenção, assim como pela comunicação falha, afeta a continuidade do cuidado. Paralelamente, as desigualdades inter e intra-regionais, decorrentes da assimétrica destinação de recursos e de precária infraestrutura, também comprometem o acesso a um serviço de qualidade para todos. Considerações finais: Nesse cenário, nota-se a necessidade não apenas de intensificar a integração entre os níveis de atenção, mas também de destinar recursos de forma proporcional e aplicar uma gestão mais eficaz, para mitigar os paradoxos entre as premissas do SUS e a realidade de sua implementação, e, desse modo, possibilitar um sistema de saúde mais justo e eficiente.

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Como Citar
LuzN. E. S., Silva FilhoG. W. L. da, AlmendraM. C. C. G. e, AraújoB. A. C., FontesA. D. S., SousaM. B. R. de B., SouzaV. A. de, AlmendraS. C. C. G. e, CarvalhoL. S. de, & NogueiraL. T. (2025). O paradoxo da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS). Revista Eletrônica Acervo Científico, 25, e20312. https://doi.org/10.25248/reac.e20312.2025
Seção
Artigos

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