Sentimentos e vivências das famílias e crianças acometidas pela encoprese
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar os impactos da encoprese na vivência e nos sentimentos das crianças e suas famílias. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com artigos publicados entre 2005 e 2025, nos idiomas português, inglês e espanhol e com texto completo disponível. Utilizou - se como questão norteadora: Como a encoprese afeta os sentimentos e a vivência de crianças e suas famílias? A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados: Medical Publisher (PUBMED), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Portal de Periódicos CAPES, por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em inglês: “Encopresis” e “Children”, utilizando o operador booleano “AND”. Resultados: 20 artigos que obedeceram aos critérios de inclusão e exclusão, no qual os sentimentos vivenciados pelas crianças diagnosticadas com encoprese foram: medo, ansiedade, depressão, insegurança, vergonha, problemas de internalização e externalização, baixa autoestima e isolamento social. Além disso, foi destacada uma categoria direcionada às vivências destes indivíduos e sua família, podendo-se elucidar a presença de conflitos familiares e problemas conjugais com maior percentual. Considerações finais: A encoprese acarreta impactos negativos na vida das crianças e de suas famílias, de modo que a sistematização das pesquisas é imprescindível para o tratamento sensível.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AYMERICH C, et al. Relação entre transtornos de eliminação e problemas de internalização‐externalização em crianças: uma revisão sistemática e meta‐análise. JCPP Advances, 2023; 12(5): 121-35.
3. AZEVEDO R, et al. Impact of an interdisciplinary approach in children and adolescents with lower urinary tract dysfunction (LUTD). Brazilian Journal of Nephrology, 2014; 36(4): 451-9.
4. BARBIERI V, et al. O amor e o ódio no brincar da criança com encoprese. Tempo Psicanalítico, 2011; 43(2): 321–337.
5. BEAUDRY-BELLEFEUILLE I, et al. Defecation-specific behavior in children with functional defecation issues: A systematic review. The Permanente journal, 2017; 21: 17–47.
6. BELLATO A, et al. Evidence-based child and adolescent mental health care: The role of high-quality and transparently reported evidence synthesis studies. JCPP advances, 2023; 3(3): 12197.
7. DAS NEVES AJ e CALAIS SL. Efeitos do manejo comportamental de incontinência fecal em adolescente. Psicologia Ciência e Profissão, 2012; 32(3): 754–767.
8. DEMIR T, et al. Enkoprezisi olan çocuklarda davranış sorunları ve bazı ailesel özellikler. Turk pediatri arsivi, 2012; 47(1): 33–37.
9. FACCHI C e FOURNIER L. Encopresis in children, the view of child psychiatry. Revue medicale de Liege, 2023; 78(12): 719–724.
10. FRIMAN PC, et al. A biobehavioral approach to the treatment of functional encopresis in children. Journal of early and intensive behavior intervention: JEIBI, 2006; 3(3): 263–272.
11. GUIRALDES CE, et al. Encopresis en el paciente pediátrico. Revista chilena de pediatria, 2005; 76(1).
12. KOPPEN I, et al. Prevalence of functional defecation disorders in children: a systematic review and meta-analysis. Jornal de Pediatria, 2018; 198(15): 121-130.
13. KUHL ES, et al. Brief report: Adherence to fluid recommendations in children receiving treatment for retentive encopresis. Journal of pediatric psychology, 2009; 34(10): 1165–1169.
14. LOMBARD S, et al. Endogenous and exogenous problems in children of addicted mothers. Pediatric dimensions, 2017; 2(2).
15. MADRID P, et al. Serviços de saúde mental em centros de saúde escolares da Louisiana após os furacões Katrina e Rita. Psicologia profissional: pesquisa e prática, 2008; 39(1): 45-51.
16. MAGEE JC, et al. Exploring the relationship between parental worry about their children’s health and usage of an internet intervention for pediatric encopresis. Journal of pediatric psychology, 2009; 34(5): 530–538.
17. MATA M E CUÑA R. Estreñimiento y encopresis. Pediatría Integral, 2015; 19(5): 127-38.
18. MOTA D, et al. Prevalence of enuresis and urinary symptoms at age 7 years in the 2004 birth cohort from Pelotas. Jornal de Pediatria, 2015; 91(1): 52-8.
19. MOTA DM e BARROS AJD. Toilet training: methods, parental expectations and associated dysfunctions. Jornal de pediatria, 2008; 84(1): 9–17.
20. OLARU C, et al. Chronic functional constipation and encopresis in children in relationship with the psychosocial environment. Gastroenterology research and practice, 2016; 7828576.
21. PASCOLAT G, et al. O impacto da constipação intestinal funcional em crianças – uma análise através de desenhos. Rev. Méd. Paraná, 2015; 73(1): 7-14.
22. RAJINDRAJITH S, et al. Artigo de revisão: incontinência fecal em crianças: epidemiologia, fisiopatologia, avaliação clínica e tratamento. Alimentary Pharmacology & Therapeutics, 2013; 37(1): 37-48.
23. RITTERBAND L, et al. Real world use of an internet intervention for pediatric encopresis.
Journal of Medical Internet Research, 2008; 10(2): 16.
24. ROBERTS R. Incidência de transtornos psiquiátricos em um ano e fatores de risco associados entre adolescentes na comunidade. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 2009; 50(4): 405-415.
25. ROBIN S, et al. Prevalence of Pediatric Functional Gastrointestinal Disorders Utilizing the Rome IV Criteria. Jornal de Pediatria, 2018; 195(12): 134-139.
26. ROGERS J. One step at a time: how to toilet train children with learning disabilities. Nursing Times, 2010; 106(47): 19-20.
27. ROVARIS JÁ, et al. Encoprese e intervenção psicológica: revisão de literatura. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2015; 15(1): 79–93.
28. ROWAN-LEGG A, et al. Managing functional constipation in children. Paediatrics & child health, 2011; 16(10): 661–670.
29. SALVIANO CF, et al. Experiências vividas por famílias e crianças com sintomas urinários e intestinais: revisão sistemática de métodos mistos. Escola Anna Nery, 2020; 24(3).
30. TORRES OSANA ISABEL B. Psychological treatment applied to children with encopresis. Revista cubana de pediatria, 2022; 94(1).
31. YILANLI M e GOKARAKONDA SB. Encopresis. Free books e Documents, 2023; 2(1): 28-42.
32. ZAHED G, et al. Efficacy of atypical antipsychotics in the treatment of fecal incontinence in children and adolescents: a randomized clinical trial. BMC pediatrics, 2024; 24(1): 7.