Efeitos da estimulação cerebral profunda em pacientes com doença de Parkinson: uma revisão da literatura
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Resumo
O presente trabalho trata-se uma revisão de literatura com vistas à avaliação de tal tratamento em seus efeitos sobre sintomas motores e não-motores de pacientes portadores da Doença de Parkinson (DP). Cada paciente deverá ser avaliado individualmente, levando em consideração os sintomas, o tempo de evolução da doença, os efeitos adversos e os possíveis riscos cirúrgicos. Como resultados tem-se que a estimulação cerebral profunda (ECP) regular de alta frequência foi eficiente na correção da bradicinesia. Os efeitos sobre a disfagia não foram claros. A fluência verbal se mostra reduzida no pós-cirúrgico imediato, acreditando-se que esse efeito se deva a microlesões derivadas do implante e não dos sintomas motores. Igualmente, a discinesia e a distonia apresentam melhora após a ECP, ressaltando-se a necessidade de escolha do perfil ideal do paciente para o procedimento: menor de setenta anos, sem problemas psiquiátricos prévios. A pesquisa sobre efeitos dos sintomas não motores, aponta preliminarmente para a segurança do procedimento, embora novos estudos com metodologia e perfil estatístico aprimorados sejam necessários. As perdas cognitivas mínimas no pós-cirúrgico imediato, justificam o procedimento devido à melhor qualidade de vida geral.
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