Desafios dos profissionais da atenção básica em relação à polifarmácia e à polimorbidade em idosos

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Layra Ton
Mônica Isaura Corrêa
Gabriela Benedini Strini Portinari Beja
Isabella Doriguêto Moreira
Maria Paula Ferreira Soares
Mariana Moreira Penedo
Paula Medina Cribari
Renan Pinheiro Laignier
Samara Lopes Mendes
Victor Cabreira Frazão

Resumo

Este artigo trata-se de uma revisão narrativa que buscou discutir a polifarmácia e os desafios na assistência aos idosos que apresentam duas ou mais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias e doenças de caráter reumático, caracterizando o quadro de polimorbidade. Além disso, abordou a formação de uma equipe multidisciplinar com conhecimento em geriatria como maneira de auxiliar o autocuidado e diminuir a polimorbidade e a polifarmácia, possibilitando uma melhoria na qualidade de vida para os idosos. Assim sendo, observa-se que a falta de interação entre os níveis de saúde e a assistência média esporádica resultam em um mau prognóstico para o paciente. Ainda há de considerar-se que a polifarmácia traz uma associação de medicamentos que pode causar reações adversas e sintomas que apontem para algum tipo de enfermidade, mas que são fruto do uso indiscriminado de medicação, exigindo que novos medicamentos sejam associados para controle dos sintomas encontrados e piorando o quadro de saúde do paciente. Por fim, nota-se que a organização social do trabalho do profissional de saúde em concomitância com as limitações na área de atuação dos profissionais de saúde propicia uma baixa qualidade de vida durante o processo de senescência.

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Como Citar
TonL., CorrêaM. I., BejaG. B. S. P., MoreiraI. D., SoaresM. P. F., PenedoM. M., CribariP. M., LaignierR. P., MendesS. L., & FrazãoV. C. (2021). Desafios dos profissionais da atenção básica em relação à polifarmácia e à polimorbidade em idosos. Revista Eletrônica Acervo Científico, 19, e6059. https://doi.org/10.25248/reac.e6059.2021
Seção
Artigos