Imunodeficiência comum variável: diagnóstico tardio em adulto com manifestação sinopulmonar
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Resumo
Objetivo: Relatar um caso de diagnóstico tardio de imunodeficiência comum variável, em paciente da terceira idade, com histórico de infecções sinopulmonares recorrentes. Detalhamento do caso: Paciente feminino, 63 anos, engenheira civil, portadora de bronquiectasia. Admitida com quadro de tosse produtiva e piora da dispneia basal iniciados há dois dias. À admissão, exames revelando anemia, leucocitose importante, plaquetose e proteína C reativa elevada. Histórico de infecções de vias aéreas de repetição de difícil tratamento. Iniciou-se investigação de possíveis causas da doença estrutural pulmonar (bronquiectasia): exames de eletroforese de proteínas com presença de hipogamaglobulinemia, além de baixa dosagem de IgA e IgM, confirmando a hipótese de imunodeficiência comum variável. Iniciado tratamento com imunoglobulina endovenosa. Recebeu alta hospitalar assintomática, com programação de seguimento ambulatorial e tratamento com imunoglobulinas a cada 28 dias. Não recorreu com infecção sinopulmonar no período de um ano após alta hospitalar. Considerações finais: A imunodeficiência deve ser considerada como diagnóstico diferencial em pacientes com infecções sinopulmonares recorrentes. O diagnóstico precoce permite o tratamento imediato, diminuindo a morbidade e proporcionando melhor qualidade de vida.
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