Sintomas gastrointestinais em pacientes com COVID-19: relação com a gravidade e complicações da doença
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Resumo
Objetivo: Revisar as manifestações do comprometimento gastrointestinal, hepático e pancreático da COVID-19, abordando, junto aos mecanismos fisiopatológicos, a incidência, sintomas, complicações, diagnóstico e manejo destes pacientes. Revisão bibliográfica: A doença do novo coronavírus se disseminou rapidamente pelo mundo, resultando em uma pandemia global. Embora seja uma doença de caráter predominantemente respiratório, entre 39% e 61% dos pacientes infectados apresentam sintomas gastrointestinais, sendo os principais diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal. Em alguns casos, pacientes podem manifestar sintomas gastrointestinais exclusivamente, sem queixas respiratórias. Comprometimento hepático é comum, sendo observado aumento de enzimas hepáticas em 30% das pessoas com infecção confirmada por COVID-19, o que pode ser utilizado como marcador de gravidade e preditor de mortalidade. Estudos relacionam a presença de sintomas gastrointestinais com formas mais graves da COVID-19 e um pior prognóstico. Considerações finais: Conclui-se que há relação significativa de infecção pelo Sars-Cov-2 e sintomas gastrointestinais, principalmente em pacientes graves. Diante disso, é importante que queixas gastrointestinais não sejam ignoradas. Contudo, mais estudos precisam ser feitos para melhor determinação da prevalência de sintomas gastrointestinais na COVID-19, visto ser uma patologia recente.
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