Abordagem terapêutica da Síndrome dos Ovários Policísticos: uma revisão narrativa

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Thiago Ferrante Rebello de Andrade
Amanda Sarmento Corrêa
Bianca Miranda Arcanjo
Émerson Pereira Barbosa
Jonathan Fernandes dos Santos Costa
Kamilla Thaynara da Silva de Vasconcelos
Lisiane Silveira dos Santos
Maria Gabriela Providelli Alves
Maria Gabriella Borges Braga
Victor Talles de Melo Fontenelle

Resumo

Objetivo: Proporcionar conhecimento sobre a Síndrome dos Ovários PolicísticosOP), bem como a fisiopatologia, etiologia e os concebíveis tratamentos terapêuticos. Revisão bibliográfica: A SOP é uma condição marcada pelo desequilíbrio hormonal na mulher. É uma anomalia endócrina que atinge a mulher em idade reprodutiva caracterizada por ser difundida de forma altamente hereditária, em que observa-se tal alteração ainda no ambiente uterino. Determinada por ciclos menstruais irregulares, altos níveis de andrógenos no corpo, pequenos cistos nos ovários, ausência total da ovulação e/ou a liberação do óvulo pelos ovários é irregular, excesso de andrógenos e sintomas clínicos como hirsutismo, alopecia, acne, sangramento de forma disfuncional, infertilidade, problemas com o peso corporal, além de ser considerado fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças. A abordagem terapêutica tem como propósito condensar os sinais de hiperandrogenismo, uma reeducação alimentar, regularizar o perfil lipídico de cada paciente. Considerações finais: Por conseguinte, nos dias atuais a SOP expõe uma devida obscuridade em todos os parâmetros onde a terapia realizada deve ser composta por uma equipe multiprofissional para assegurar a mulher e uma satisfação para ela.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
de AndradeT. F. R., CorrêaA. S., ArcanjoB. M., Barbosa Émerson P., CostaJ. F. dos S., de VasconcelosK. T. da S., dos SantosL. S., AlvesM. G. P., BragaM. G. B., & FontenelleV. T. de M. (2022). Abordagem terapêutica da Síndrome dos Ovários Policísticos: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Médico, 6, e10093. https://doi.org/10.25248/reamed.e10093.2022
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. BEDNARSKA S, SIEJKA A. The pathogenesis and treatment of polycystic ovary syndrome: What’s new?. Adv Clin Exp Med, 2017; 26(2): 359–367.
2. CAMPOS AE, et al. O impacto da mudança do estilo de vida em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Revista eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(2).
3. ESCOBAR-MORREALE HF. Polycystic ovary syndrome: definition, aetiology, diagnosis and treatment. Nature Reviews Endocrinology, 2018,14(5): 270-284.
4. GIORDANO MV, et al. Dispositivo intrauterino de cobre, Femina, 2015; 43(suppl.1): 15-20.
5. GOMES PCA. Aspectos ultrassonográficos na síndrome dos ovários policísticos: novas recomendações. Brazilian Journal of Health Review, 2021; 4(2): 6525-6535
6. HOEGER KM, et al. Update on PCOS: Consequences, Challenges, and Guiding Treatment. J. Clin. Endocrinol. Metab, 2021; 106 (3): 1071-1083.
7. JIN P, YONGYONG X. Treatment strategies for women with polycystic ovary syndrome, Gynecol Endocrinol, 2018; 34 (4): 272-277.
8. LOPEZ JA, et al. Revisión de los criterios diagnósticos para el síndrome de ovario poliquístico. Medicas UIS, 2020; 3(3): 21-28.
9. MACEDO DB, et al. Avanços na etiologia, no diagnóstico e no tratamento da puberdade precoce central. Arq Bras Endocrinol Metab, 2018; 58 (2): 108-117.
10. MELO AS, et al. Mulheres com síndrome dos ovários policísticos apresentam maior frequência de síndrome metabólica independentemente do índice de massa corpórea. Rev. Bras. Ginecol. Obstet, 2012; 34 (1).
11. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Síndrome dos Ovários Policísticos. Brasília – DF: Brasil, 2019. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Consultas/2019/Relatorio_PCDT_SindromeOvariosPolicisticos_CP05_2019.pdf. Acessado em: 22/02/2022.
12. MORAES, LAM, et al. Projeto Diretriz – Síndrome dos Ovários Policísticos. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2002.
13. MOURA HHG, et al. Síndrome do ovário policístico: abordagem terapêutica dermatológica. Anais Brasileiro de dermatologia, 2011; 86 (1).
14. ROCHA AL, et al. Recent advances in the understanding and management of polycystic ovary syndrome, 2019; 565 (6).
15. ROSA-E-SILVA AC. Conceito, epidemiologia e fisiopatologia aplicada à prática clínica. In: Síndrome dos ovários policísticos, 2018; 1: 1-15.
16. SANCHEZ-GARRIDO MA, TENA-SEMPERE M. Metabolic dysfunction in polycystic ovary syndrome: Pathogenic role of androgen excess and potential therapeutic strategies. Molecular Metabolism, 2020, 35.
17. SANTANA LF, et al. Tratamento da infertilidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2008; 30 (4).
18. SIR-PETERMANN T, et al Sindrome de ovario poliquístico diagnostico y manejo. Rev.med. clin. condes, 2013, 24(5):818-826.
19. SPRITZER PM. Polycystic Ovary Syndrome: Reviewing diagnosis and management of metabólica disturbances. Arq Bras Endocrinol Metab, 2014; 58(2).
20. VILLACIS SC, et al. Diagnostic criteria and therapeutic integral treatment of polycystic ovary syndrome. Rev Cubana Obstet Ginecol, 2017, 43(3): 173-181.
21. ZHANG J, et al. Polycystic ovary syndrome and mitochondrial dysfunction. Reprod Biol Endocrinol, 2019, 17(1):67.