A importância da mudança do estilo de vida em pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis: uma revisão de literatura

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Hércules Viana Araújo
Ingrid de Oliveira Farias
Bruno Cezario Costa Reis

Resumo

Objetivo: Analisar o padrão de atividades físicas em que intervém em patologias crônicas, relacionando com a idade. Métodos: A abordagem se propõe a um compilado de pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa e caráter descritivo por meio de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados National Library of Medicine, Biblioteca Virtual em Saúde e Directory of Open Access Journals. Os descritores utilizados foram “sedentary behaviour”, “diabetes mellitus” e “primary health care”. Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos, randomizados ou não randomizados, estudos de caso-controle, estudo de coorte, livre acesso, publicados em inglês, português, espanhol e no intervalo de 2012 a 2022. Resultados: Os dezenove artigos selecionados, foram avaliados os resultados e construído um quadro comparativo, na qual é composta pelo número de indivíduos abordados nos estudos, ano de publicação, principais patologias no qual recebem como tratamento a prática de atividade físicas, relacionando com a faixa etária. Considerações finais: Dessa forma, tem sido observada a diabetes mellitus tipo 2 como principal patologia usada como fator modificante a atividade física, além de aumentar o nível da atividade física estar indicada assim como reduzir e interromper do comportamento sedentário dentre a faixa etária de 18 a 80 anos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
AraújoH. V., FariasI. de O., & ReisB. C. C. (2022). A importância da mudança do estilo de vida em pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Médico, 12, e10359. https://doi.org/10.25248/reamed.e10359.2022
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ALGHAFRI TS, et al. Correlatos de atividade física e tempo sentado em adultos com diabetes tipo 2 atendidos na atenção primária à saúde em Omã. BMC Public Health, 2017; 18(1): 85.

2. BAILEY DP, et al. Um estudo de viabilidade controlado randomizado da intervenção REgulate your SItting Time (RESIT) para reduzir o tempo sentado em indivíduos com diabetes tipo 2: protocolo do estudo. Piloto Viabilidade Stud, 2021; 76.

3. BIDDLE GJH, et al. Diferenças na atividade física medida objetivamente e comportamento sedentário entre europeus brancos e sul-asiáticos recrutados na atenção primária: análise transversal do estudo PROPELS. BMC Public Health, 2019; 19(1): 95.

4. BONN SE, et al. App-tecnologia para aumentar a atividade física entre pacientes com diabetes tipo 2 - o estudo DiaCert, um estudo controlado randomizado. BMC Saúde Pública, 2018; 18(1): 119.

5. CAVALINI LT, CHOR D. Inquérito sobre hipertensão arterial e déficit cognitivo em idosos de um serviço de geriatria. Rev bras epidemiol, 2003; 6(1): 7–17.

6. COELHO CF, BURINI RC. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade. Rev Nutr, 2009; 22(6): 937–946.

7. DAVIES MJ, et al. Um programa de prevenção primária baseado na comunidade para diabetes mellitus tipo 2 integrando identificação e intervenção no estilo de vida para prevenção: um estudo controlado randomizado em cluster. Bolsas do Programa para Pesquisa Aplicada, 2017; 5(2).

8. DAVY BM, et al. Resistir ao diabetes: Um ensaio clínico randomizado para manutenção do treinamento de resistência em adultos com pré-diabetes. PLoS One, 2017; 12(2): e0172610.

9. DOMINGUES JG, et al. Doenças crônicas não transmissíveis em profissionais de enfermagem de um hospital filantrópico no Sul do Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2019; 28(2).

10. DUNKLEY AJ, et al. Triagem para intolerância à glicose e desenvolvimento de um programa de educação de estilo de vida para prevenção de diabetes tipo 2 em uma população com deficiência intelectual: o projeto de pesquisa STOP Diabetes. Bolsas do Programa para Pesquisa Aplicada, 2017; 5(11).

11. DUVIVIER BMFM, et al. Quebrando sessão com atividades leves vs exercício estruturado: um estudo cruzado randomizado demonstrando benefícios para o controle glicêmico e sensibilidade à insulina no diabetes tipo 2. Diabetologia, 2017; 60(3): 490–498.

12. HEIJDEN MM, et al. Testando a eficácia de uma intervenção de exercício baseado em autoeficácia para pessoas inativas com diabetes mellitus tipo 2: desenho de um ensaio clínico controlado. BMC Public Health, 2012; 12(1): 331.

13. HENSON J, et al. Associações de comportamento sedentário medido objetivamente e atividade física com marcadores de saúde cardiometabólica. Diabetologia, 2013a; 56(5): 1012–1020.

14. HENSON J, et al. Comportamentos físicos e cronotipo em pessoas com diabetes tipo 2. BMJ Open Diabetes Res Care, 2020; 8(1): e001375.

15. HENSON J, et al. Tempo sedentário e marcadores de inflamação crônica de baixo grau em uma população de alto risco. PLoS ONE, 2013b; 8(10): e78350.

16. LEMES IR, et al. Comportamento sedentário está associado ao diabetes mellitus em adultos: achados de uma análise transversal do Sistema Único de Saúde. Journal of Public Health, 2019; 41(4): 742–749.

17. LUCERTINI F, et al. Treinamento aeróbico supervisionado descontinuamente versus promoção de atividade física no autogerenciamento do diabetes tipo 2 em pacientes italianos idosos: desenho e métodos do estudo controlado randomizado 'TRIPL-A'. BMC Geriatr, 2019; 19(1): 11.

18. MCPHERSON S, et al. O aumento do risco cardiovascular e a redução da qualidade de vida são altamente prevalentes entre indivíduos com hepatite C. BMJ Open Gastroenterol, 2020; 7(1): e000470.

19. MUI LWH, et al. Um ECR para avaliar um conselheiro telefônico totalmente automatizado e culturalmente adaptado para aumentar a atividade física entre indivíduos fisicamente inativos na China. BMC Public Health, 2018; 18: 785.

20. NICOLUCCI A, et al. Efeito de uma intervenção comportamental para adoção e manutenção de um estilo de vida fisicamente ativo no bem-estar psicológico e qualidade de vida em pacientes com diabetes tipo 2: o ensaio clínico randomizado IDES_2. Sports Med, 2022; 52(3): 643–654.

21. PEACOCK OJ, et al. Efeito do novo feedback de atividade física multidimensional habilitado por tecnologia em pacientes de cuidados primários em risco de doença crônica – o estudo MIPACT: um estudo controlado randomizado. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity. 2020; 17(1): 99.

22. POPPE L, et al. Eficácia de uma intervenção de saúde eletrônica e móvel baseada em autorregulação visando um estilo de vida ativo em adultos com diabetes tipo 2 e em adultos com 50 anos ou mais: dois ensaios controlados randomizados. J Med Internet Res, 2019; 21(8): e13363.

23. RAYMUNDO ACN, PIERIN AMG. Adesão ao tratamento de hipertensão em um programa de gestão de doenças crônicas: estudo longitudinal retrospectivo. Rev esc enferm USP, 2014; 48: 811–819.

24. SCHERER R, et al. Estado nutricional e prevalência de doenças crônicas em idosos de um município do interior do Rio Grande do Sul. Rev bras geriatr gerontol, 2013; 16: 769–779.

25. VERAS RP. Gerenciamento de doença crônica: equívoco para o grupo etário dos idosos. Rev Saúde Pública, 2012; 46(6): 929–934.