Comportamento sexual e conhecimento acerca das infecções sexualmente transmissíveis entre acadêmicos de medicina
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar o comportamento sexual e o conhecimento acerca das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre os acadêmicos do curso de Medicina de uma instituição privada do Rio de Janeiro. Métodos: Trata-se de estudo transversal descritivo e quantitativo, realizado através de aplicação de questionário anônimo contendo 30 perguntas, através do Formulário Google. A análise dos dados foi realizada no formulário da plataforma Google, sendo posteriormente transferida para o Excel. O Teste T de Student foi realizado para verificar presença de relevância estatística, através do valor p < 0,001. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A amostra contou com 204 acadêmicos, os quais estavam divididos em ciclo básico (46,1%), clínico (33,8%) e internato (20,1%). Destes, 93,6% afirmaram já ter praticado alguma modalidade sexual, dos quais 66% afirmaram o uso de métodos de barreira e 45,6% já utilizaram algum método contraceptivo de emergência. Ao analisar o questionário obteve-se que o nível de conhecimento foi baixo acerca das manifestações clínicas do vírus da imunodeficiência humana e outras IST, como a tricomoníase. Conclusão: Apesar do conhecimento obtido no curso sobre IST e suas formas de prevenção, os acadêmicos ainda apresentam comportamentos de risco e lacunas de conhecimento sobre determinadas doenças.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AROZQUETA FJG, et al. Prevalência do vírus papiloma humano e outras doenças sexualmente transmissíveis no Ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Revista Adolescência & Saúde, 2011; 8(4): 6-12.
3. BARBOSA GMS, et al. Conhecimento sobre a vacinação contra o HPV em estudantes de medicina do Rio de Janeiro. Revista SUSTINERE, 2018; 6(1): 24-36.
4. CARRET MLV, et al. Sintomas de doenças sexualmente transmissíveis em adultos: prevalência e fatores de risco. Revista Saúde Pública, 2004; 38(1): 76-84.
5. CARRENO I, COSTA JSD. Uso de preservativos nas relações sexuais: estudo de base populacional. Revista de Saúde Pública, 2006; 40(4): 720-6.
6. CASTRO EL, et al. O conhecimento e o ensino sobre doenças sexualmente transmissíveis entre universitários. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2016; 21(6): 1975-1983.
7. COSTA AS. Nível de conhecimento sobre papiloma vírus humano (HPV) e aceitabilidade de sua vacina quadrivalente entre estudantes de medicina. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Programa de Obstetrícia e Ginecologia. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019, 85p.
8. DA SILVA LS, et al. Conhecimento dos acadêmicos de medicina acerca do HPV e do câncer de colo uterino. Saúde Santa Maria, 2017; 43(2): 125-136.
9. DURRANCE CP. The effects of increased access to emergency contraception on sexually transmitted disease and abortion rates. Economic Inquiry, 2013; 51(3): 1682-1695.
10. FONTE VRF, et al. Jovens universitários e o conhecimento acerca das infecções sexualmente transmissíveis. Revista Escola Anna Nery, 2018; 22(2): e20170318
11. HERNESTO MM, et al. Conhecimentos e comportamentos de acadêmicos de Medicina de uma instituição privada de Teresina frente a infecções sexualmente transmissíveis. Research, Society and Development, 2021; 10(15): e559101522003.
12. LAHMANN LA, ECKER ABS. Avaliação do conhecimento do uso de anticoncepção de emergência de estudantes em um centro universitário da região noroeste do Paraná. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(11): 108729-108742.
13. MACALUSO M, et al. Partner type and condom use. AIDS, 2000; 14(5): 537-546.
14. PEREIRA LSM, et al. Percepção de uma comunidade acadêmica sobre a utilização da pílula do dia seguinte. Brazilian Journal of Heath Review, 2021; 4(4): 15702-15714.
15. PEREIRA R, et al. Infecções sexualmente transmissíveis entre acadêmicos da área da saúde. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 19: 1-7.
16. PORTAL DA SAÚDE. Ministério da saúde convoca nova geração a usar camisinha. 2017. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/noticias-svs/27668-ministerio-da-saude-convoca-nova-geracao-a-usar-camisinha. Acessado em: 14 de abr de 2022.
17. REIS M, et al. Os comportamentos sexuais dos universitários portugueses de ambos os sexos em 2010. Revista Portuguesa de Saúde Pública, 2012; 30(2): 105-114.
18. ROCHA YA, SILVA MA. Conhecimento sobre HIV/AIDS e práticas sexuais de estudantes de graduação de enfermagem. Estudos, 2014; 41(2): 275-289.
19. SALES WB, et al. Comportamento sexual de risco e conhecimento sobre IST/SIDA em universitários da saúde. Revista de Enfermagem Referência, 2016; serIV(10): 19-27.
20. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina. Doenças sexualmente transmissíveis. 2006. Disponível em: http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/publicacoes/manuais_cartilhas/Cartilha_de_DST.pdf. Acessado em: 14 de abr de 2022.
21. SPINDOLA T, et al. Práticas sexuais e o comportamento de jovens universitários frente à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Revista Electrónica Trimestral de Enfermería, 2020; 58: 120-130.
22. SUBBARAO NT, AKHILESH A. Knowledge and attitude about sexually transmitted infections other than HIV among college students. Indian Journal of Sexually Transmitted Diseases and AIDS, 2017; 38(1): 10-14.