Tumor cerebral infantil: uma revisão narrativa
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Resumo
Objetivo: Evidenciar dados da literatura com a temática de tumores cerebrais infantis com o intuito de ampliar, atualizar e fomentar os estudos científicos na área. Revisão bibliográfica: Os tumores cerebrais na idade pediátrica apesar de raros são a segunda neoplasia mais predominante e podem ocasionar sequelas que persistem ao longo da vida. As variações histológicas denominam vários subtipos de tumores cerebrais e caracterizam aumento da massa anormal de células no cérebro geralmente associadas a síndromes ou a genéticas. Os sinais e sintomas são inespecíficos e comuns em outras patologias, o que dificulta o diagnóstico imediato. Os exames mais indicados para a confirmação da neoplasia são a tomografia computadorizada e ressonância magnética que identificam as características e localização do tumor. O tratamento da patologia depende das características do tumor e pode ser feito através da ressecção cirúrgica, quimioterapia e radioterapia. Considerações finais: Ficou evidente, portanto, que os tipos mais comuns de tumores cerebrais na infância são: gliomas e meduloblastoma, enquanto os mais raros são: os do sistema nervoso central. Além disso, evidenciou que o prognóstico favorável está ligado ao diagnóstico precoce que dependem da capacitação dos profissionais e do suporte dos centros de saúde para realizar os exames de imagens.
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