Infecções por Candida durante a gravidez e suas complicações: Uma revisão da literatura
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Expor os desfechos neonatais adversos ou complicações ocasionadas por Candidíase Vulvovaginal durante a gravidez. Métodos: Revisão integrativa da literatura por meio de um compilado de pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa e caráter descritivo, utilizando as bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Directory of Open Access Journals (DOAJ). “Candida Infection” e “Pregnancy Complications” foram os descritores utilizados, na língua inglesa, que estão nos Descritores de Ciências da Saúde. Resultados: Parto prematuro foi o desfecho mais abordado, encontrando-se em metade dos materiais selecionados, além dele foram encontrados outros desfechos como: baixo peso ao nascer, corioamnionite, endoftalmite endógena e Candidíase Cutânea Congênita. A idade gestacional varia de estudo para estudo, assim como a idade da mãe relatada. Considerações finais: De fato, a candidíase pode gerar diversos desfechos neonatais e complicações tanto no feto, recém-nascido ou até na mãe. Para que isso seja evitado, é importante considerar uma triagem em todas as gestantes para que um diagnóstico seja feito e um tratamento seja oferecido.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BAGGA R, ARORA P. Microrganismos genitais na gravidez. Frente Saúde Pública, 2020; 8: 225.
3. BÉRARD A, et al. Associações entre fluconazol oral de baixa e alta dose e resultados da gravidez: 3 estudos de caso-controle aninhados. CMAJ, 2019; E179–E187.
4. BRANDÃO LDS, et al. Prevalência e suscetibilidade antifúngica de espécies de Candida em gestantes atendidas em uma maternidade escola de Natal, Brasil. Lett Appl Microbiol, 2018; 67(3): 285–291.
5. CAMPBELL F, et al. Intervenções para a prevenção do parto prematuro espontâneo: uma revisão de escopo de revisões sistemáticas. BMJ Open, 2022; 12(5): e052576.
6. FERNÁNDEZ-RUIZ M, et al. Candidíase cutânea congênita associada à candidemia periparto materna. Rev Iberoam Micol, 2020; 68–71.
7. FREITAS LFQ, et al. Frequência de microrganismos em corrimentos vaginais de gestantes de alto risco de um hospital de Caruaru, Pernambuco, Brasil. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 2020; 56.
8. GARCÍA PIÑA DL, et al. Infecção vaginal em gestantes e sua influência na morbidade e mortalidade perinatal. MULTIMED, 2017; 21(2).
9. GHADDAR N, et al. Prevalência e suscetibilidade antifúngica de Candida albicans causando corrimento vaginal em mulheres grávidas no Líbano. BMC Infectious Diseases 2020; 20(1): 32.
10. GHADDAR N, et al. Emergência da candidíase vulvovaginal entre mulheres grávidas libanesas: prevalência, fatores de risco e distribuição de espécies. Doenças Infecciosas em Obstetrícia e Ginecologia, 2019; 1–8.
11. KONADU DG, et al. Prevalência de candidíase vulvovaginal, vaginose bacteriana e tricomoníase em gestantes atendidas em clínica pré-natal no cinturão médio de Gana. BMC Gravidez Parto, 2019; 19(1): 341.
12. MAKI Y, et al. Candida Corioamnionite Leva a Parto Prematuro e Resultado Fetal-Neonatal Adverso. Doenças Infecciosas em Obstetrícia e Ginecologia 2017; 1–11.
13. MBAKWEM-ANIEBO C, et al. Prevalência de Candida spp. e disparidades relacionadas à idade entre mulheres que apresentam vaginite na Clínica de Obstetrícia e Ginecologia (O&G) em um hospital terciário em Port Harcourt, Nigéria. Afr H Sci, 2020; 20(1): 51–58.
14. NNADI DC, SINGH S. A prevalência de espécies genitais de Candida entre mulheres grávidas que frequentam a clínica pré-natal em um centro de saúde terciário no noroeste da Nigéria. Sahel Medical Journal, 2017; 20(1): 33–37.
15. OBEMAIR HM, et al. Corioamnionite por Candida associada a natimorto tardio: relato de caso. Relatos de Casos na Saúde da Mulher, 2020; 27: e00239.
16. ROBERTS CL, et al. Tratamento da candidíase vaginal para prevenção do parto prematuro: revisão sistemática e metanálise. Syst Rev 2015 ;4(1): 31.
17. SANGARÉ I, et al. Prevalência de candidíase vulvovaginal na gravidez em três centros de saúde em Burkina Faso. J Mycol Med, 2018; 186–192.
18. SANGKOMKAMHANG EU, et al. Antenatal inferior infecção do trato genital e programas de tratamento para prevenir parto prematuro. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2015; (2).
19. SCHUSTER HJ, et al. Colonização vaginal assintomática por Candida e resultados adversos da gravidez, incluindo parto prematuro: uma revisão sistemática e meta-análise. American Journal of Obstetrics & Gynecology MFM 2020; 2(3): 100163.
20. SILGO LT, et al. Triagem de Infecções Vaginais e Endocervicais no Primeiro Trimestre da Gravidez? Um estudo que acende um velho debate. Patógenos, 2021; 10(12): 1610.
21. SULE-ODU AO, et al. Infecção vaginal por Candida na gravidez e suas implicações para o bem-estar fetal. Afr J Reprod Health, 2020; 33–40.
22. TELLAPRAGADA C, et al. Triagem de infecções vulvovaginais durante a gravidez em ambientes com recursos limitados: Implicações no parto prematuro. Journal of Infection and Public Health, 2017; 10(4): 431–437.
23. WAIKHOM SD, et al. Prevalência de candidíase vulvovaginal em gestantes no município de Ho, Gana: identificação de espécies e suscetibilidade antifúngica de isolados de Candida. BMC Gravidez Parto, 2020; 266–266.