Contexto fisiopatológico da doença mineral óssea na doença renal crônica
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Resumo
Objetivo: Apresentar a doença mineral óssea (DMO) e a importância do seu diagnóstico para a estruturação de um melhor manejo do paciente nefrológico. Revisão bibliográfica: Estima-se que 10 milhões de pessoas tenham doença renal crônica (DRC) no Brasil. Nesse contexto, a perda da função renal associada ao aumento de fosfato sérico, à diminuição sistêmica de cálcio e de calcitriol levam a um estímulo potente para o desenvolvimento de um quadro de hiperparatireoidismo secundário (HPTS) que resulta em acometimentos sistêmicos. O diagnóstico de DMO-DRC é baseado na análise laboratoriais de cálcio, fosfato, paratormônio (PTH) e vitamina D. A intervenção na DMO-DRC em pacientes com DRC nos estágios de 3 a 5 deve incluir os pontos de melhora da deficiência de vitamina D e a regulação dos valores de fósforo, cálcio e PTH. Considerações finais: Dado o aumento do número de pacientes com DRC em âmbito nacional, e as constantes modificações das diretrizes clínicas, torna-se importante a atualização do saber médico em relação a tal condição clínica a fim de garantir uma melhor conduta aos pacientes com acometimentos renais.
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