Contexto fisiopatológico da doença mineral óssea na doença renal crônica

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Lorena Rocha Cardoso Viana
Stella Bertolim Vieira Silva
Welton Gomes de Paula
Amanda Lacerda Amaral
Carolline Lwil Cotta Machado
Lavynia Duarte Mansur Maia
Aline Angelica Peres Silva
Marcelo Ribeiro Bastos

Resumo

Objetivo: Apresentar a doença mineral óssea (DMO) e a importância do seu diagnóstico para a estruturação de um melhor manejo do paciente nefrológico. Revisão bibliográfica: Estima-se que 10 milhões de pessoas tenham doença renal crônica (DRC) no Brasil. Nesse contexto, a perda da função renal associada ao aumento de fosfato sérico, à diminuição sistêmica de cálcio e de calcitriol levam a um estímulo potente para o desenvolvimento de um quadro de hiperparatireoidismo secundário (HPTS) que resulta em acometimentos sistêmicos. O diagnóstico de DMO-DRC é baseado na análise laboratoriais de cálcio, fosfato, paratormônio (PTH) e vitamina D. A intervenção na DMO-DRC em pacientes com DRC nos estágios de 3 a 5 deve incluir os pontos de melhora da deficiência de vitamina D e a regulação dos valores de fósforo, cálcio e PTH. Considerações finais: Dado o aumento do número de pacientes com DRC em âmbito nacional, e as constantes modificações das diretrizes clínicas, torna-se importante a atualização do saber médico em relação a tal condição clínica a fim de garantir uma melhor conduta aos pacientes com acometimentos renais.

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Como Citar
VianaL. R. C., SilvaS. B. V., PaulaW. G. de, AmaralA. L., MachadoC. L. C., MaiaL. D. M., SilvaA. A. P., & BastosM. R. (2023). Contexto fisiopatológico da doença mineral óssea na doença renal crônica. Revista Eletrônica Acervo Médico, 23(1), e11538. https://doi.org/10.25248/reamed.e11538.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

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