A importância do Teste do Reflexo Vermelho para a detecção precoce do Retinoblastoma
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever a significância do teste do reflexo vermelho para o diagnóstico precoce de retinoblastoma. Métodos: Revisão bibliográfica, realizada em etapas: escolha de assunto; elaboração da hipótese guia utilizando a estratégia PICO (com a amostra populacional do estudo, e mediações, na população, analisadas); definição de descritores; busca de estudos realizados; escolha, análise e síntese dos resultados. Com busca nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Embase e Cochrane. Resultados: O retinoblastoma é uma neoplasia maligna com alta taxa de mortalidade quando diagnosticado de maneira tardia. Foi possível observar que em 81,8% (n=18) dos artigos o tema abordado foi sobre a detecção precoce e tratamento do retinoblastoma, já em 9,0% (n=2) foi analisada a triagem neonatal e seus benefícios. Em 4,5% (n=1) foi investigado a predominância da cegueira e perda do globo ocular devido ao retinoblastoma, enquanto, outros 4,5% (n=1) as consequências provocadas pelo câncer ocular. Considerações finais: Considera-se importante a utilização do teste do reflexo vermelho para o diagnóstico no estágio inicial do retinoblastoma, gerando uma maior probabilidade de recuperação efetiva, com o mínimo de intervenções posteriores.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMADOR DD, et al. A força da informação sobre retinoblastoma para a família da criança. Revista Acta Paul Enfermagem, 2018; 31(1): 87-94.
3. ARAÚJO ABS e OLIVEIRA DA. Protocolo para teste do reflexo vermelho: utilização em consultas de crescimento e desenvolvimento. Enfermería Actual de Costa Rica, 2020; 38(1): 136-150.
4. BARROSO NSF, et al. Complicações do atraso diagnóstico do retinoblastoma: uma revisão integrativa de literatura. Research Society and Development, 2022; 11(11): 1-8
5. BRASIL EA, et al. Retinoblastoma: atualização sobre avaliação diagnóstica e tratamento. Acta médica, 2018, 39 (2).
6. BRASIL. 2013. In: Manual do Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: Detecção e Intervenção Precoce para a Prevenção de Deficiências Visuais. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_saude_ocular_infancia.pdf. Acessado em: 2 de novembro de 2022.
7. CAGLIARI PZ, et al. Alterações detectadas pelo teste do reflexo vermelho. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2016; 45(3): 48-57.
8. CARDOSO MVLML, et al. Recém-nascidos com reflexo vermelho "suspeito": seguimento em consulta oftalmológica. Revista de Enfermagem, 2010; 14(1): 120-25.
9. CARDOSO SMO, et al. Epidemiologia das Perdas do Globo Ocular por Retinoblastoma. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-facial, 2011; 11(2): 33-44.
10. FINIZOLA R, et al. Perfil do teste do olhinho: estudo em instituição de referência no Estado da Paraíba. Revista Brasileira de Oftalmologia, 2020; 79(2): 109-113.
11. FREITAS JAH, et al. Descolamento da retina após tratamento do retinoblastoma. Revista Brasileira Oftalmologia, 2010; 69(4): 247-51.
12. INCA. 2016. In: Instituto Nacional do Câncer. Disponível em: https://www.inca.gov.br/noticias/dia-nacional-conscientizacao-retinoblastoma-diagnostico-precoce-previne-cegueira-infantil. Acessado em: 2 de novembro de 2022.
13. KUYVEN NGA. Estudo de Pacientes Primariamente Enucleados por Retinoblastoma Unilateral Intraocular Avançado, no Instituto Nacional de Câncer- Rio de Janeiro, no período de 1997 - 2015: Revisão Histopatológica e Fatores Associados ao Prognóstico. Instituto Nacional Do Câncer, 2017; 1-141.
14. LEDESMA F, et al. Teste do reflexo vermelho: quando deve ser aplicado e qual o benefício? Arquivos Catarinenses de Medicina, 2018; 47(2): 204-21.
15. LEZAMA DA, et al. Modern treatment of retinoblastoma: A 2020 review. Indian J Ophthalmol. 2020; 68(11): 2356–2365.
16. LINO CCSF e MENDONÇA MM. Criança com retinoblastoma atendida em sala de recursos multifuncional. DV. Revista Psicopedagogia, 2021; 38(117): 375-91.
17. MALLMANN, MB et al. Neonatal screening tests in Brazil: prevalence rates and regional and socioeconomic inequalities. Jornal de Pediatria, 2020; 96(4): 487-494.
18. MIRZAYEV I, et al. The Final Diagnosis: Retinoblastoma or Pseudoretinoblastoma. Jounal of Pediatric Ophthalmology e Strabismus, 2021; 58(3): 161–167.
19. NASCIMENTO DDF, et al. A importância do teste do olhinho para triagem de doenças oculares no período neonatal: revisão integrativa. Brazilian Journal of Production Engineering, 2020, 6(6): 70-79.
20. RODRIGUES EC, et al. Resultado do teste reflexo vermelho em recém-nascidos. Revista de Enfermagem da UFPE, 2018; 12(2): 433-438.
21. SILVERA VM, et al. Retinoblastoma: What the Neuroradiologist Needs to Know. American Journal of Neuroradiology, 2021; 42(4): 618-626.
22. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. 2018. In: Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/__20958d-DC_No1_set_2018-_Teste_do_reflexo_vermelho.pdf. Acessado em: 2 de novembro de 2022.
23. VALLEJO MP, et al. Retinoblastoma la importancia de su diagnóstico precoz. DIALNET, 2018; 93(9): 423-430.
24. ZHAO J, et al. Natural History of Untreated Retinoblastoma. Cancers, 2021; 13: 1-9.