Hiperidrose: o impacto das opções terapêuticas na qualidade de vida dos pacientes
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar o impacto das opções terapêuticas na qualidade de vida de pacientes portadores de hiperidrose. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foi realizada busca por trabalhos prévios nas plataformas PubMed e Lilacs e um total de 23 artigos científicos foram incluídos após aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Por meio dos estudos analisados foi observado que as principais limitações dos hiperidróticos estavam relacionadas a parte social e os tratamentos mais conservadores mostraram melhor desfecho em casos leves ou moderado, enquanto abordagens mais invasivas foram mais bem indicadas em casos graves. O âmbito social foi muito prejudicado pela condição, os pacientes apresentaram dificuldades ao estar em ambientes com interação, tocar outra pessoa, lidar com o odor corporal e manusear objetos. Por fim, as opções terapêuticas tiveram grande papel em controlar a sudorese, demonstrando assim um desfecho favorável em relação a melhora da qualidade de vida. Considerações finais: É importante que haja uma maior divulgação de informações em nossa sociedade acerca da doença e dos tratamentos disponíveis, assim como é necessário um melhor rastreio da condição para que os indivíduos possam ser diagnosticados precocemente.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BASTO AC, et al. Impacto da hiperidrose nas atividades laborais da enfermagem em um hospital de urgência e emergência. Rev. Pesqui, 2020;12(1):1283-1289.
3. BERGÓN-SENDÍN M, et al. Preliminary Experience with Transdermal Oxybutynin Patches for Hyperhidrosis. Actas Dermosifiliogr, 2016;107(10):845-850.
4. CAMPOS JJG, et al. Impact of primary hyperhidrosis on the life of physical education academics of a university in the Brazilian Northeast. Motriz. Rev. Educ. Fis., 2019;25(2).
5. GRABELL DA, HEBERT AA. Current and Emerging Medical Therapies for Primary Hyperhidrosis. Dermatol Ther (Heidelb), 2017; 7(1):25-36.
6. GROSS KM, et al. Elevated social stress levels and depressive symptoms in primary hyperhidrosis. PLoS One, 2014;9(3).
7. HASIMOTO EN, et al. Hyperhidrosis: prevalence and impact on quality of life. J Bras Pneumol, 2018; 44(4):292-298.
8. KAMUDONI P, et al. The development and validation of a disease-specific quality of life measure in hyperhidrosis: the Hyperhidrosis Quality of Life Index (HidroQOL©). Qual Life Res, 2015;24(4):1017-27.
9. KAMUDONI P, et al. The impact of hyperhidrosis on patients' daily life and quality of life: a qualitative investigation. Health Qual Life Outcome, 2017;15(1):121.
10. LEÃO LE, et al. Role of video-assisted thoracoscopic sympathectomy in the treatment of primary hyperhidrosis. Sao Paulo Med J, 2003;121(5):191-7.
11. LEE HH, et al. Efficacy of glycopyrrolate in primary hyperhidrosis patients. Korean J Pain, 2012;25(1):28-32.
12. LEIDERMAN DBD, et al. The relation between age and outcomes of thoracic sympathectomy for hyperhidrosis: The older the better. J Thorac Cardiovasc Surg, 2018;156(4):1748-1756.
13. LENEFSKY M, RICE ZP. Hyperhidrosis and its impact on those living with it. Am J Manag Care, 2018;24(23):491-495.
14. LI DC, et al. Endoscopic thoracic sympathectomy for primary focal hyperhidrosis: impact on psycho-social symptomatology and psychotropic medication use. Eur J Cardiothorac Surg, 2018;54(5):904-911.
15. LIMA SO, et al. Perfil Epidemiológico e Qualidade de Vida dos Estudantes de Medicina Portadores de Hiperidrose Primária. Revista Brasileira de Educação Médica, 2020;43(1):386-394.
16. MCCONAGHY JR, FOSSELMAN D. Hyperhidrosis: Management Options. Am Fam Physician, 2018;97(11):729-734.
17. MEHMET AK, et al. Temperament and character properties of primary focal hyperhidrosis patients. Health Qual Life Out-comes, 2013; 11(5).
18. MUTHUSAMY A, et al. A Study on the Impact of Hyperhidrosis on the Quality of Life among College Students. J Clin Diagn Res, 2016; 10(6)
19. PARISER DM, et al. Topical Glycopyrronium Tosylate for the Treatment of Primary Axillary Hyperhidrosis: Patient-Reported Outcomes from the AT-MOS-1 and ATMOS-2 Phase III Randomized Controlled Trials. Am J Clin Dermatol, 2019;20(1):135-145.
20. PARK HS, et al. Thoracic sympathetic nerve reconstruction for compensatory hyper-hidrosis: the Melbourne technique. Ann Transl Med, 2014;2(5):45.
21. RIBEIRO MMS, et al. Primary hyperhidrosis prevalence and characteristics among medical students in Rio de Janeiro. PLoS One, 2014; 14(9).
22. ROMERO FR, et al. Palmar hyperhidrosis: clinical, pathophysiological, diagnostic and therapeutic aspects. An Bras Dermatol, 2016;91(6):716-725.
23. ROSELL K, et al. Botulinum toxin type A and B improve quality of life in patients with axillary and palmar hyperhidrosis. Acta Derm Venereol, 2013;93(3):335-9.
24. SANCLEMENTE G, et al. The impact of skin diseases on quality of life: A multicenter study. Actas Dermosifiliogr, 2017;108(3):244-252.
25. WOLOSKER N, et al. Long-term results of oxybutynin use in treating facial hyperhidrosis. An Bras Dermatol, 2014;89(6):912-6.
26. WOOLERY-LLOYD H, VALINS W. Aluminum chloride hexahydrate in a salicylic Acid gel: a novel topical agent for hyperhidrosis with decreased irritation. J Clin Aesthet Dermatol, 2009;2(6):28-31.
27. YOUNG O, et al. Evaluation of the impact of transthoracic endoscopic sympathectomy on patients with palmar hyperhydrosis. Eur J Vasc Endovasc Surg, 2003;26(6):673-6.