O risco das interações medicamentosas como subsídio para a prescrição e o uso racional de medicamentos
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Resumo
Objetivo: Abordar a produção científica acerca dos riscos das interações medicamentosas, como subsídio para a prescrição e o uso racional de medicamentos. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativo. A coleta de dados foi realizada por meio das bases National Library of Medicine (PubMed), Scientic Eletronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com recorte temporal de 2016 a 2022. Resultados: A polifarmácia é a principal causa para as interações fármaco-fármaco, podendo resultar em agravos relevantes. Além das prescrições incorretas e sem orientações aos pacientes, o uso indiscriminado impulsionado pela prática da automedicação, elevam ainda mais os riscos de quadros que vão desde a diminuição da eficácia farmacológica até quadros de toxicidade. Dentre as classes farmacológicas com maior potencial de interação, destacam-se os anti-inflamatórios não-esteroidais, agentes psicotrópicos, antimicrobianos, anticoagulantes e antiplaquetários, proporcionando risco hepático e renal, ao sistema nervoso e cardiovascular. Considerações finais: A prescrição e o consumo de múltiplos medicamentos, associados à falta de orientação, elevam substancialmente os riscos de toxicidade cumulativa bem como as interações medicamentosas e reações adversas, ocasionando assim efeitos indesejáveis e prejudiciais. Compete aos profissionais de saúde à prescrição correta, garantindo informações necessárias para evitar a utilização indevida dos fármacos.
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