Abordagem geral do Traumatismo Cranioencefálico
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Resumo
Objetivo: Discutir o Traumatismo Cranioencefálico, suas principais características e sua relação com a saúde humana. Revisão bibliográfica: No Brasil, estudos epidemiológicos têm demonstrado que os principais mecanismos são acidentes de trânsito e quedas. Dentre as vítimas, a maior frequência no sexo masculino e adultos jovens, a Escala de Coma de Glasgow representa a ferramenta utilizada atualmente para classificar o TCE, sendo um método objetivo e eficaz, podendo ser utilizada aliada a Tomografia Computadorizada sem contraste. Outra forma de classificação, é dividir o mecanismo do trauma, podendo ser o TCE de natureza contusa ou penetrante. Os sinais de maior gravidade são os sugestivos de elevação da Pressão Intracraniana (PIC) o que podem ocasionar síndromes de saúde mental, gerando comprometimento neuropsicológico. A eritropoetina demonstrou-se eficaz na redução da mortalidade, mas não na redução de prejuízos decorrentes do TCE. Apesar disso, ainda há a possibilidade de ser realizada uma craniotomia descompressiva. Considerações finais: Embora avanços tenham ocorrido quanto ao tratamento e a redução de mortalidade devido ao progresso na compreensão do mecanismo de lesão e melhoria dos cuidados hospitalares, ainda há escassez de evidências científicas relativas a diversas abordagens terapêuticas usadas, o que suscita mais estudo para esclarecer tais lacunas.
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