Os benefícios e as dificuldades da telemedicina como alternativa no acesso à saúde

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

João Marcos Faria Wanderley
Carla Santos Bastos
João Marcos Luiz da Silva
Said Gabriel Campos Freire
Yasmim Pamella de Paula Morais
Constanza Thaise Xavier Silva

Resumo

Objetivo: Evidenciar quais os benefícios e as dificuldades da telemedicina como alternativa no acesso à saúde. Métodos: Revisão integrativa, nas bases de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health (PubMed), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A busca foi realizada em outubro de 2022. Os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foram: telemedicina, acesso à saúde, atenção primária à saúde, inquéritos de saúde e seus correspondentes em inglês, com as combinações dos operadores booleanos AND e OR. Os critérios de inclusão foram: publicações em português e inglês, estudos originais de natureza primária, de livre acesso, disponibilizados na íntegra e publicados entre 2017 e 2022. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 19 estudos. O presente estudo foi categorizado em benefícios e dificuldades. Considerações finais: Os pontos positivos que se destacam são a ampliação do acesso à saúde e a garantia da longitudinalidade e da resolutividade. Já as dificuldades foram a escassez de recursos humanos e estruturais, distanciamento entre médico e paciente e por fim a falta de afinidade com a tecnologia.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
WanderleyJ. M. F., BastosC. S., SilvaJ. M. L. da, FreireS. G. C., MoraisY. P. de P., & SilvaC. T. X. (2023). Os benefícios e as dificuldades da telemedicina como alternativa no acesso à saúde. Revista Eletrônica Acervo Médico, 23(8), e13443. https://doi.org/10.25248/reamed.e13443.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ACKERMAN SL, et al. Comparing Patients’ Experiences with Eletronic and Traditional Consultation: Results from a multisite Survey. J Gen Intern Me, 2020; 35: 1135-1142.

2. ANDROGA L, et al. Telehealth versus face-to-face visits: A comprehensive outpatient perspective-based cohort study of patients with kidney disease. PLOS ONE, 2022; 17(3): e0265073.

3. BURDZY D, et al. Use of teletransmission and influence of telemedicine on enhancing healthcare quality in opinions of paramedics from the Podkarpackie Province - a pilot survey. Journal of Education, Health and Sport, 2017; 7(10): 79-95.

4. CATAPAN SC, et al. Estrutura e processo de trabalho para implantação da teleconsulta médica no Sistema Único de Saúde do Brasil, um estudo transversal com dados de 2017-2018. Epidemiol. Serv. Saude, 2021; 30(1): e2020305.

5. CHANG J, et al. Rapid Transition to Telehealth and the Digital Divide: Implications for Primary Care Acess and Equity in Post-COVID Era. The Milbank Quarterly, 2021; 99(2): 340-368.

6. DAMASCENO FR e CALDEIRA PA. Teleconsultoria na atenção primária no norte de Minas Gerais: cenário e fatores associados à sua não utilização por médicos. Revista Eletrônica de Comunicação Informação & Inovação em Saúde, 2018; 12(4).

7. DAMASCENO FR e CALDEIRA PA. Fatores associados à não utilização da teleconsultoria por médicos da Estratégia Saúde da Família. Ciência e Saúde Coletiva, 2019; 24(8).

8. FARR M, et al. Implementing online consultations in primary care: a mixed-method evaluation extending normalisation process theory through servisse co-production. BMJ Open, 2018; 8: e019966.

9. GALLE A, et al. A double-edged sword – telemedicine for maternal care during COVID-19: findings from a global mixed methods study of healthcare providers. BMJ Global Health, 2021; 6: e004575.

10. GORDON NP e HORNBROOK MC. Older adults’ readiness to engage with eHealth patient education and self-care resources: a cross-sectional survey. BMC Health Services Research, 2018; 18: 220.

11. IMLACH F, et al. Telehealth consultations in general practice during a pandemic lockdown: survey and interviews on patient experiences and preferences. BMC Family Practice, 2020; 21: 269.

12. JOHNSON C, et al. Changes to telehealth practices in primary care in New Brunswick (Canada): A comparative study pre and during the COVID-19 pandemic. PLOS ONE, 2021; 16(11): e0258839.

13. KOH E, et al. Evaluation of WhatsApp as a Plataform for Teledermatology in Botswana: Retrospective Review and Survey. JMIR Dermatol, 2022; 5(3): e35254.

14. LEITE SCMC, et al. A relação médico-paciente frente à telemedicina. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(2): e5694.

15. LIAW WR, et al. Disconnected: a survey os users and nonusers of telehealth and their use of primary care. Journal of the American Medical Informatics Association, 2019; 26: 5.

16. LIDDY C, et al. Sustainability of a Primary Care-Driven eConsult Service. Annals Of Family Medicine, 2018; 16(2): 120-126.

17. LIDDY C, et al. Assessment of the Generalizability of na eConsult Service through Implementation in a New Health Region. J Am Board Fam Med, 2019; 32: 146-157.

18. LIDDY C, et al. eConsults and Learning Between Primary Care Providers and Specialists. Family Medicine, 2019; 51: 7.

19. MANGIN, et al. Multimorbidity, eHealth and implications for equity: a cross-sectional survey of patient perspectives on eHealth. BMJ Open, 2019; 9: e023731.

20. OMS. (2019). DRAFT: Global Strategy on Digital Health 2020-2024. Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/documents/gs4dh.pdf?sfvrsn=cd577e23_2>. Acessado em: 22 de outubro de 2022.

21. SANTOS DLF e ARAÚJO LZS. Implicações éticas do uso de teleconsultas médicas no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(10): e11142.

22. SARTI TD e ALMEIDA APSC. Incorporação de telessaúde na atenção primária à saúde no Brasil e fatores associados. Caderno de Saúde Pública, 2022; 38(4): PT252221.

23. SENFT N e EVERSON J. eHealth Engagement as a Response to Negative Healthcare Experiences: CROSS-Sectional Survey Analysis. Journal of Medical Internet Research, 2018; 20(12): e11034.

24. SOMERS C, et al. Valuing Mobile Health: Na Open-Ended Contingent Valuation Survey of a National Digital Health Program. JMIR Mhealth Uhealth, 2019; 7(1): e3.

25. WANNHEDEN C, et al. What’s the Name of the Game? The Impact of Health on Productive Interactions in Chronic Care Management. Sustainability, 2021; 13: 5221.