Doença hemolítica do recém-nascido

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Gabriele Brum Sena
Júlia Fialho Cauduro
Fernando Lopes
Lucas de Carvalho Capobiango
Kamila da Silva Atayde
Maria Enedina de Castro Albuquerque Monteiro de Paula
Ione Rodrigues Brum

Resumo

Objetivo: Analisar a Doença hemolítica do recém-nascido (DHRN) e suas repercussões na saúde materno-infantil. Revisão bibliográfica: A DHRN é uma condição na qual a gestante, já sensibilizada com aloantígenos, produz anticorpos contra as hemácias do feto, ocorrendo nos casos de incompatibilidade pelo sistema ABO ou Rh em sua maioria. Os anticorpos produzidos pela mãe são majoritariamente do tipo anti-D, sendo que apenas a classe IgG atravessa a barreira hematoplacentária e causa a doença. Para diagnóstico, deve ser feito estudo da tipagem sanguínea materna e paterna, ultrassom obstétrico e dopplervelocimetria fetal. Quando a doença é de caráter leve-moderado, não há grandes repercussões e a terapêutica pode ser realizada com um bom prognóstico; entretanto quando um estado grave se instala, com desenvolvimento de Kernicterus e hidropisia, o tratamento se torna mais complexo e custoso. Considerações finais: Por se tratar de uma doença evitável na maioria dos casos por meio da profilaxia pela imunoglobulina anti-D é recomendado sua utilização de forma adequada a fim de reduzir o aparecimento da doença e suas complicações.

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Como Citar
SenaG. B., CauduroJ. F., LopesF., CapobiangoL. de C., AtaydeK. da S., Monteiro de PaulaM. E. de C. A., & BrumI. R. (2023). Doença hemolítica do recém-nascido. Revista Eletrônica Acervo Médico, 23(7), e13722. https://doi.org/10.25248/reamed.e13722.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

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