Diferentes métodos de imagem na avaliação da hipertrofia de adenoide

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Andressa Lucri Ribeiro
Bruna De Almeida Faria
Edson Santos Barcellos
Lívia Sotero
Maria Julia Martins
Maria Silvia Menésio Santos
Thamara de Oliveira Carreira
Verônica Aparecida da Silva
Vitória Freitas Moysés
Rafael de Medeiros Vasconcelos

Resumo

Objetivo: Analisar sobre o uso da imagem e suas análises qualitativas e quantitativas para diagnóstico da hipertrofia de adenoide. Revisão bibliográfica:  A hipertrofia das adenoides causa diversos sintomas, como a respiração oral, roncos e obstrução nasal. As adenoides atingem um pico máximo entre os 3 a 7 anos de idade, a qual depois atrofiam à medida que o paciente envelhece. Atualmente, são diversos os métodos utilizados para a investigação desse quadro, como as imagens bidimensionais estáticas e as tridimensionais dinâmicas. Cada método de diagnóstico apresenta suas vantagens e desvantagens, porém são necessários pois a avaliação clínica é muito subjetiva e inespecífica. Dentre os métodos bidimensionais, tem-se a radiografia de cavum, que fornece informações limitadas de uma região tão complexa, embora muito realizada pelos otorrinolaringologistas. Já os tipos tridimensionais, o mais importante é a videonasolaringoscopia devido à visualização direta de estruturas da nasofaringe. Ainda, a ressonância magnética pode ser utilizada nesses casos devido sua utilidade em diferenciar lesão benigna e maligna. Considerações finais: Devido às características individuais de cada exame e o volume de métodos de análise, é difícil estabelecer qual o melhor exame a ser utilizado, precisando de mais estudos para corroborar ou refutar a literatura existente.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
RibeiroA. L., FariaB. D. A., BarcellosE. S., SoteroL., MartinsM. J., SantosM. S. M., CarreiraT. de O., SilvaV. A. da, MoysésV. F., & VasconcelosR. de M. (2023). Diferentes métodos de imagem na avaliação da hipertrofia de adenoide. Revista Eletrônica Acervo Médico, 23(11), e14428. https://doi.org/10.25248/reamed.e14428.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ALMEIDA RCC, et al. Comparação entre a radiografia de cavum e a cefalométrica de perfil na avaliação da nasofaringe e das adenoides por otorrinolaringologistas. Dental Press J Orthod., 2011; 16(1): 32-33.

2. BALDASSARI CM e CHOI S. Assessing adenoid hypertrophy in children: X-ray or nasal endoscopy? Laryngoscope, 2014; 124(7): 1509-1510.

3. BHATIA KS, et al. Nasopharyngeal mucosa and adenoids: appearance at MR imaging. Radiology. 2012; 263(2): 437-443.

4. CASSANO P, et al. Adenoid tissue rhinopharyngeal obstruction grading based on fiberendoscopic findings: a novel approach to therapeutic management. Int J Pediatr Otorhinolaryngol., 2003; 67(12): 1303-1309.

5. CLEMENS J, et al. Electrocautery versus curette adenoidectomy: comparison of postoperative results. Int J Pediatr Otorhinolaryngol., 1998; 43(2): 115-122.

6. CREPEAU J, et al. Radiographic evaluation of the symptom-producing adenoid. Otolaryngol Head Neck Surg., 1982; 90(5): 548-554.

7. FERES MF, et al. Lateral X-ray view of the skull for the diagnosis of adenoid hypertrophy: a systematic review. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2011; 75(1): 1-11.

8. FERES MF, et al. Reliability of radiographic parameters in adenoid evaluation. Braz J Otorhinolaryngol., 2012; 78(4): 80-90.

9. FERES MF, et al. Radiographic adenoid evaluation − suggestion of referral parameters. J Pediatr, 2014; 90: 279-85.

10. FUJIOKA M, et al. Radiographic evaluation of adenoidal size in children: adenoidal-nasopharyngeal ratio. AJR Am J Roentgenol., 1979; 133(3): 401-404.

11. KUGELMAN N, et al. Adenoid Obstruction Assessment in Children: Clinical Evaluation Versus Endoscopy and Radiography. Isr Med Assoc J., 2019; 21(6): 376-380.

12. NETO SAA, et al. Avaliação radiográfica da adenóide em crianças: métodos de mensuração e parâmetros da normalidade. Radiol Bras., 2004; 37(6): 445-448.

13. PATINI R, et al. The use of magnetic resonance imaging in the evaluation of upper airway structures in paediatric obstructive sleep apnoea syndrome: a systematic review and meta-analysis. Dentomaxillofac Radiol., 2016; 45(7): 20160136.

14. PARIKH SR, et al. Validation of a new grading system for endoscopic examination of adenoid hypertrophy. Otolaryngol Head Neck Surg., 2006; 135(5): 684-687.

15. PÉREZ-RODRÍGUEZ LM, et al. Airways cephalometric norms from a sample of Caucasian Children. J Clin Exp Dent., 2021; 13(9): e941-e947.

16. SAEDI B, et al. Diagnostic efficacy of different methods in the assessment of adenoid hypertrophy. Am J Otolaryngol., 2011; 32(2): 147-151.

17. SUROV A, et al. MRI of nasopharyngeal adenoid hypertrophy. Neuroradiol J., 2016; 29(5): 408-412.

18. VARGHESE AM, et al. ACE grading-A proposed endoscopic grading system for adenoids and its clinical correlation. Int J Pediatr Otorhinolaryngol., 2016; 83: 155-159.

19. WANG D, et al. Fiberoptic examination of the nasal cavity and nasopharynx in children. Int J Pediatr Otorhinolaryngol., 1992; 24(1): 35-44.

20. WU YP, et al. Hypertrophic adenoids in patients with nasopharyngeal carcinoma: appearance at magnetic resonance imaging before and after treatment. Chin J Cancer, 2015; 34(3): 130-136.