Análise da miocardite como desfecho da vacinação para COVID-19

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Daniel Miranda Santos
Camila dos Santos Marotta
Ramon Fraga de Souza Lima

Resumo

Objetivo: Entender melhor as características e resultados da miocardite relacionada à vacina da COVID-19. Revisão bibliográfica: Eventos raros, como pericardite e miocardite, foram relatados em pacientes que receberam vacinas de mRNA de empresas como Pfizer e Moderna. Esses eventos geralmente ocorrem nos primeiros 14 dias de vacinação e são mais comuns após a segunda dose e em homens com idade entre 12 e 30 anos. Os principais sintomas são dor no peito, falta de ar ou palpitações. É necessário confirmar o diagnóstico com exames complementares, que são realizados em uma emergência hospitalar. Essa avaliação inclui eletrocardiograma, dosagem de marcadores de necrose cardíaca (troponina e CK-MB) e exames de imagem (ecocardiograma, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) incluídos na avaliação. O tratamento é de suporte e sintomático para o controle da dor. Os riscos conhecidos do COVID-19 e suas complicações potencialmente graves, como condições pós-COVID-19, hospitalização e morte, superam em muito os riscos potenciais de uma reação adversa rara à vacinação, incluindo o risco potencial de miocardite ou pericardite. Considerações finais: A análise risco-benefício das vacinas mRNA COVID-19 traz resultados positivos em favor da vacinação, já que o número de casos prevenidos é exponencialmente maior que o número de eventos adversos relatados.

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Como Citar
SantosD. M., MarottaC. dos S., & LimaR. F. de S. (2024). Análise da miocardite como desfecho da vacinação para COVID-19. Revista Eletrônica Acervo Médico, 24, e14543. https://doi.org/10.25248/reamed.e14543.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

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