Apendicite aguda na gestação

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Paula Muntaz do Valle Silva
Ramon Fraga de Souza Lima

Resumo

Objetivo: Descrever as evidências científicas disponíveis na literatura atual acerca da apendicite aguda gestacional. Revisão bibliográfica: A apendicite aguda é a causa mais comum de abdome agudo não obstétrico durante a gestação. Sua ocorrência é em torno de 1:1500 gestações, e essa taxa de incidência é análoga à da incidência em mulheres não grávidas da mesma idade. Os sintomas são compatíveis com a gravidez normal, assim como a dor abdominal, náuseas, vômitos e leucocitose leve. O diagnóstico é essencialmente clínico e as laparotomias para apendicite aguda no período gestacional ocorrem em 25 a 50% dos casos, comparada a 15 a 35% na população não gestante. Entretanto, a operação tardia é um dos principais preditores de desfecho desfavorável, tal como a morte fetal ocorrendo em 1,5 a 4% dos casos não complicados e em 20 a 35% dos casos de apendice perfurado. Considerações finais: Diante o exposto, é de suma importância o estudo e conhecimento sobre a apendicite aguda gestacional, a fim de promover educação permanente, disseminando informações acerca do diagnóstico precoce e tratamento adequado, visando a redução de riscos e agravos a saúde do binômio mãe-feto. 

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Como Citar
SilvaP. M. do V., & LimaR. F. de S. (2023). Apendicite aguda na gestação. Revista Eletrônica Acervo Médico, 23(11), e14896. https://doi.org/10.25248/reamed.e14896.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

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