Estratégias de prevenção e manejo da recidiva de hérnias abdominais e inguinais
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Apresentar o manejo e como evitar a reincidência de hérnias abdominais e inguinais. Revisão bibliográfica: As hérnias abdominais são protusões de vísceras ou órgãos que ocorrem em pontos enfraquecidos da aponeurose, sendo caracterizadas como transitórias ou permanentes, adquiridas ou congênitas. Já as hérnias inguinais são causadas por um enfraquecimento do conduto peritoneovaginal ou do triângulo de Hasselbach. Para ambas, existem etiologias multifatoriais e estas podem recidivar a depender das características do paciente e do tratamento realizado. Geralmente, as hérnias abdominais apresentam mais recidiva do que as hérnias inguinais, principalmente nos casos em que se utiliza o próprio tecido do paciente para recompor a parede fragilizada. A complicação mais frequente é a dor crônica no pós-operatório, que pode levar à limitação funcional e impacta diretamente no bem-estar do paciente. O tratamento da hérnia recidivada é cirúrgico, observando-se a técnica cirúrgica adequada e o uso de tela sintética de polipropileno tanto na cirurgia aberta quanto na cirurgia videolaparoscópica. Considerações finais: A prevenção é de suma importância e deve ser realizada em todos os casos. Assim, cuidados pré, intra e pós-operatórios buscam minimizar os riscos de complicações e de recidivas, possibilitando maior qualidade de vida aos pacientes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BOUALI M, et al. Strangulated Spiegel Hernia: About a Case and Literature Review. Annals of Medicine & Surgery, 2021; 66:01.
3. BRASIL, Hérnia abdominal. Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde, 2019.
4. BRASSET C, et al. Recurrent Complex Incisional Hernia Repair by Enhanced-View Totally Extraperitoneal (eTEP) Technique. European Review for Medical and Pharmacological Sciences, 2021; 25(17):5452–57.
5. CHEN LS, et al. Effects of Transabdominal Preperitoneal and Totally Extraperitoneal Inguinal Hernia Repair: An Update Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Surgical Endoscopy, 2019; 33:2(418–28).
6. CLAUS CMP, et al. Orientações da Sociedade Brasileira de Hérnia (SBH) para o manejo das hérnias inguinocrurais em adultos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2019; 46:4(e20192226).
7. DEY S, et al. Laparoscopic management of recurrent ventral hernia: an experience of 222 patients. Springer Nature 2019, 23(5):927-934.
8. FERRI JVV, et al. Early incisional hernia after liver transplantation: risk factors and hernia repair results. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), 2022; 35:e1698.
9. GOMES CA, et al. Liechtenstein versus correção de hérnia laparoscópica transabdominal pré-peritoneal (tapp): um estudo comparativo prospectivo com foco nos resultados pós-operatórios em uma unidade de cirurgia geral. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), 2021; 34:4(e1642).
10. GONÇALVES VR, et al. Elective Recurrent Inguinal Hernia Repair: Value of an Abdominal Wall Surgery Unit. World Journal of Surgery, 2023;.47:10(2425–2435).
11. HASSAN AM, et al. Novel Machine Learning Approach for the Prediction of Hernia Recurrence, Surgical Complication, and 30-Day Readmission after Abdominal Wall Reconstruction. Journal of the American College of Surgeons, 2022; 234:5(918–927).
12. JUNIOR EJPG, et al. Fatores de risco para Hérnias Inguinais: uma revisão sistemática / Risk factors for Inguinal Hernials: a systematic review. Brazilian Journal of Development, 2022; 8:2(10531–10547).
13. KÖCKERLING F. Recurrent Incisional Hernia Repair—An Overview. Frontiers in Surgery, 2019; 6:1(26).
14. LUZ MS, et al. Prevalência de recidiva após a correção de hérnia. RESU – Revista Educação em Saúde, 2019; 7:3(129).
15. LYDEKING L, et al. Re-Recurrence and Pain 12 Years after Laparoscopic Transabdominal Preperitoneal (TAPP) or Lichtenstein’s Repair for a Recurrent Inguinal Hernia: A Multi-Centre Single-Blinded Randomised Clinical Trial. Hernia: The Journal of Hernias and Abdominal Wall Surgery, 2020; 24:4(787–92).
16. MÓDENA SF, et al. Influência do Tabaco, Álcool E Diabete Sobre A Interação Célula-Colágeno Em Músculo Cremaster De Humanos Com Hérnias Inguinais. ABCD Arq Bras Cir Dig, 2016; 29:4:(218-222).
17. ÖBERG S, et al. Etiology of Inguinal Hernias: A Comprehensive Review. Frontiers in Surgery, 2017; 4:52.
18. O'CONNOR S e CARBONELL M. Management of post-operative complications in open ventral hernia repair. Plastic and Aesthetic Research, 2019, 6:26.
19. OLAVARRIA OA, et al. Robotic versus Laparoscopic Ventral Hernia Repair: Multicenter, Blinded Randomized Controlled Trial. BMJ (Clinical Research Ed.), 2020; 370(m2457).
20. PALERMO M, et al. Hernioplasty with and without mesh: analysis of the immediate complications in a randomized controlled clinical trial. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), 2015; 28:3(157–60).
21. PRABHU AS, et al. Robotic Inguinal vs Transabdominal Laparoscopic Inguinal Hernia Repair: The RIVAL Randomized Clinical Trial. JAMA Surgery, 2020; 155:5(380).
22. RAMANATHAN S, et al. Crossing the canal: Looking beyond hérnias — Spectrum of common, uncommon and atypical pathologies in the inguinal canal. Clinical Imaging, 2017; 42:1(7-18).
23. ROSEN MJ, et al. Biologic vs Synthetic Mesh for Single-Stage Repair of Contaminated Ventral Hernias: A Randomized Clinical Trial. JAMA Surgery, 2022; 157:4(293–301).
24. SALGAONKAR H, et al. Managing complications in laparoscopic ventral hernia. Annals of Laparoscopic and Endoscopic Surgery, 2019. 4:11.
25. SCHMIDT L, et al. Recurrence Rates After Repair of Inguinal Hernia in Women: A Systematic Review. JAMA Surgery, 2018; 153:12(1135)
26. SHAH MY, et al. Surgical Outcomes of Laparoscopic Total Extraperitoneal (TEP) Inguinal Hernia Repair Compared with Lichtenstein Tension-Free Open Mesh Inguinal Hernia Repair: A Prospective Randomized Study. Medicine, 2022; 101:26(e29746).
27. SIDDAIAH-SUBRAMANYA M, et al. Causes of Recurrence in Laparoscopic Inguinal Hernia Repair. Hernia, 2018; 22:6(975–86)
28. USMANI F, et al. Effect of Direct Defect Closure during Laparoscopic Inguinal Hernia Repair ('TEP/TAPP plus' Technique) on Post-Operative Outcomes. Hernia, 2020; 24:1(167–71).
29. VAD MV, et al. Inguinal hérnia repair among men in relation to occupational mechanical exposures and lifestyle factors: a longitudinal study. Occupational and Environmental Medicine, BMJ Publishing Group Ltd, 2017; 74:11(769-775).
30. VAN-SILFHOUT L, et al. Recurrent incisional hernia repair: surgical outcomes in correlation with body‑mass index. Springer Nature, 2021, 25(1):77-83.