Fatores que influenciam o rebaixamento cognitivo de pessoas idosas
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar os fatores que influenciam o rebaixamento cognitivo das pessoas idosas. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com artigos publicados entre 2019 e 2022. Utilizou-se como questão norteadora: “Quais são os fatores que influenciam o rebaixamento cognitivo das pessoas idosas? ”. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados Publisher Medline (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Cognição, Fatores Protetores, Fatores de Risco, Saúde do Idoso e operador booleano “AND”. Resultado: Os mecanismos envolvidos no rebaixamento cognitivo são orientados por três eixos: hábitos de vida, escolaridade e saúde mental, ressaltando-se entre eles os fatores de proteção e os de potencialização do declínio. Portanto, idosos com laços sociais fortificados, maiores níveis de escolaridade, integrados à sociedade por meio do lazer e uso de internet, prática de hábitos de vida saudáveis e ausência de distúrbios psíquicos apresentam melhor desempenho cognitivo. Entretanto, cada fator prejudicial adicionado, acentua proporcionalmente o rebaixamento cognitivo. Conclusão: Os fatores que rebaixam a cognição de idosos atuam de forma sinérgica e estão relacionados com as condições sociais e culturais da população idosa.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. CAI H, et al. Relationship between afternoon napping and cognitive function in the ageing Chinese population. General psychiatry, 2021; 34(1): e100361.
3. CESAR KG, et al. MoCA Test: normative and diagnostic accuracy data for seniors with heterogeneous educational levels in Brazil. Arquivos de Neuropsiquiatria, 2019; 77(11):775-781.
4. CÉSAR-FREITAS KG, et al. Incidence of dementia in a Brazilian population: The Tremembé Epidemiologic Study. Alzheimers Dement, 2022; 18(4):581-590
5. CUNNINGHAM S, et al. Assessing Wellbeing in People Living with Dementia Using Reminiscence Music with a Mobile App (Memory Tracks): A Mixed Methods Cohort Study. Journal of Healthcare Engineering, 2019; 2019:e8924273.
6. NETTO MP. Estudo da Velhice: Histórico, Definição do Campo e Termos Básicos. FREITAS E e PY L, editors. In: Tratado de Geriatria, 5.ed, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan; p261-262.
7. FOWLER NR, et al. Risks and Benefits of Screening for Dementia in Primary Care: The Indiana University Cognitive Health Outcomes Investigation of the Comparative Effectiveness of Dementia Screening (IU CHOICE) Trial. Journal of the American Geriatrics Society, 2020; 68(3):535-543.
8. GALKIN F, et al. Psychological factors substantially contribute to biological aging: evidence from the aging rate in Chinese older adults. Aging, 2022; 14(18):7206-7222.
9. GRANDE G, et al. Association Between Cardiovascular Disease and Long-term Exposure to Air Pollution With the Risk of Dementia. JAMA Neurology. 2020;77(7):801-809.
10. GUAN, Q, et al. Sleep Quality, Depression, and Cognitive Function in Non-Demented Older Adults. Journal of Alzheimer's disease, 2020; 76(4):1637–1650.
11. IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2012/2021.
12. JOHANSSON M. et al. Development of apathy, anxiety, and depression in cognitively unimpaired older adults: effects of alzheimer’s disease pathology and cognitive decline. Biological psychiatry, 2022; 92(1), 34-43.
13. KRUG RR, et al. Association between use of internet and the cognitive function in older adults, populational longitudinal study EpiFloripa idoso. Brazilian journal of epidemiology, 2019; 22, e190012.
14. LAPLUME AA, et al. The adverse effect of modifiable dementia risk factors on cognition amplifies across the adult lifespan. Alzheimer’s & dementia, 2022; 14(1):e12337.
15. LÁZARI MR, et al. Prevalência e incidência de deficit cognitivo em pessoas idosas: associações com atividade física no lazer. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2022; 25(5):e220127.
16. MALHOTRA R, et al. Loneliness and health expectancy among older adults: A longitudinal population-based study. Journal of the American Geriatrics Society, 2021; 69(11):3092-3102.
17. MONDINI S, et al. Protective factors for subjective cognitive decline individuals: trajectories and changes in a longitudinal study with Italian elderly. European Journal of Neurology, 2022; 29(3):691-697.
18. OLIVEIRA DV, et al. O nível de atividade física como um fator interveniente no estado cognitivo de idosos da atenção básica à saúde. Ciência e Saúde Coletiva2019; 24(11):4163-4170.
19 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS. Envelhecimento e saúde. Disponível em
20 PETKUS AJ, et al. Air Pollution and the Dynamic Association Between Depressive Symptoms and Memory in Oldest-Old Women. Journal of the American Geriatrics Society, 2021; 69(2):474–484.
21 PEREIRA XB, et al. Prevalência e fatores associados ao deficit cognitivo em idosos na comunidade. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2020; 23(2):e200012.
22 PREVIATO GF, et al. Grupo de convivência para idosos na atenção primária à saúde: contribuições para o envelhecimento ativo. Revista Online de Pesquisa, 2019; 11(1):173-80.
23 REISS AB, et al. The physician’s Alzheimer’s disease management guide: Early detection and diagnosis of cognitive impairment, Alzheimer’s disease and related dementia. AIMS Public Health, 2022; 9(4):661–689.
24 SHAFFER, RM, et al. Fine Particulate Matter and Dementia Incidence in the Adult Changes in Thought Study. Environmental health perspectives, 2021; 129(8):87001.
25 SILVA JNMA, et al. Predicting dimensions of clinical-functional conditions and cognition in the elderly. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73, suppl 3:e20190162.
26 SMID J, et al. Subjective cognitive decline, mild cognitive impairment, and dementia - syndromic approach: recommendations of the Scientific Department of Cognitive Neurology and Aging of the Brazilian Academy of Neurology. Dementia & neuropsychologia, 2022; 16(3 Suppl 1):1-24
27 SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 2010; 8(1):102-106.
28 TAN JH, et al. Happiness and Cognitive Impairment Among Older Adults: Investigating the Mediational Roles of Disability, Depression, Social Contact Frequency, and Loneliness. International journal of environmental research and public health, 2019; 16(24):4954.
29 VALSDÓTTIR V, et al. Cognition and brain health among older adults in Iceland: the AGES-Reykjavik study. GeroScience, 2022; 44(6):2785-2800.