Novas perspectivas para o tratamento da endometriose

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Maria Luiza Silva Barbosa
Tallita Lougon Duarte
Isabella Rodrigues Rousso
Ana Beatriz Ferreira da Silva
Emílio Conceição de Siqueira

Resumo

Objetivo: Revisar na literatura a fisiopatologia, o diagnóstico e os tratamentos atuais para endometriose, assim como o impacto da doença no cotidiano das mulheres acometidas. Revisão bibliográfica: A endometriose, caracterizada por crescimento celular progressivo e dependência estrogênica, afeta cerca de 10-15% das mulheres em idade reprodutiva, com uma prevalência global estimada em 176 milhões de casos, é caracterizada por crescimento celular progressivo e dependência estrogênica. O diagnóstico evoluiu para métodos não cirúrgicos, buscando acelerar o tratamento, enquanto a dor crônica, principal sintoma, impacta no absenteísmo ao trabalho e no impacto econômico, manifestando-se de forma cíclica ou não cíclica. Além de estar associada à infertilidade (20-68% das pacientes inférteis), a complexidade da endometriose afeta diversos sistemas e órgãos, demandando uma abordagem multidisciplinar para controle sintomático. Considerações finais: A endometriose, uma condição complexa comum, pode causar angústia significativa, resultando em dores pélvicas crônicas, infertilidade ou afetando órgãos específicos. Essa doença carece de uma causa estabelecida e de um tratamento curativo, evidenciando a necessidade de novas pesquisas para compreender sua patogênese, desenvolver técnicas diagnósticas não invasivas definitivas e orientar tratamentos sem hormônios, especialmente para mulheres que desejam engravidar.

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Como Citar
BarbosaM. L. S., DuarteT. L., RoussoI. R., SilvaA. B. F. da, & SiqueiraE. C. de. (2024). Novas perspectivas para o tratamento da endometriose. Revista Eletrônica Acervo Médico, 24, e16056. https://doi.org/10.25248/reamed.e16056.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

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