Impactos da violência obstétrica

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Nina Cavalcanti Trindade Marins
Tallita Lougon Duarte
Tainah de Souza Santana
Maria Eduarda Motta Ramalho
Lucas Zappa Monte Lima Silveira
Tatiana Mara dos Santos Azevedo Grunewald
Mirelli Katzuk de Carvalho Rocha
Rafaela Ferreira do Nascimento
Gabriela de Oliveira Cunha
Emílio Conceição de Siqueira

Resumo

Objetivo: Analisar, através de uma revisão de literatura, o impacto e as implicações em saúde gerados pela violência obstétrica e as repercussões na saúde da mulher. Revisão bibliográfica: A violência obstétrica, conforme definida pela OMS (2014), abrange comportamentos prejudiciais à saúde gestacional, limitando a autonomia da mulher. Cuidados maternos devem ser inclusivos e seguros para evitar danos à mãe e ao feto. Algumas condutas intervencionistas, quando bem indicadas, estão associadas a uma menor taxa de resultados perinatais adversos. Essa violência pode ocorrer independentemente do tipo de parto e pode envolver diversos profissionais de saúde. Serviços de saúde inadequados podem aumentar a morbimortalidade materna e neonatal. Por outro lado, cuidados adequados durante o parto e o pré-natal reduzem complicações, como hemorragias e sepse. Apesar disso, o aumento de cesarianas no Brasil, ultrapassando as recomendações da OMS, revela desafios na saúde obstétrica. Considerações finais: Essas práticas inadequadas impactam negativamente a saúde e destacam a importância de abordar a violência obstétrica de maneira crítica.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MarinsN. C. T., DuarteT. L., SantanaT. de S., RamalhoM. E. M., SilveiraL. Z. M. L., GrunewaldT. M. dos S. A., RochaM. K. de C., NascimentoR. F. do, CunhaG. de O., & SiqueiraE. C. de. (2024). Impactos da violência obstétrica. Revista Eletrônica Acervo Médico, 24, e16447. https://doi.org/10.25248/reamed.e16447.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ANNBORN A e FINNBOGADÓTTIR HR. Violência obstétrica para os profissionais que assistem ao parto. Elsevier Midwifery, 2022; 102: 1-7.

2. BITENCOURT A, et al. Violência obstétrica para os profissionais que assistem ao parto. Revista Brasileira de Saúde Materna e Infantil, 2022; 22: 953-961.

3. BOHREN MA, et al. How women are treated during facility-based childbirth in four countries: a cross-sectional study with labour observations and community-based surveys. The LancetL, 2019; 394: 1750-1763.

4. LAPPERMAN M e SWARTZ. How Gentle Must Violence Against Women Be in Order to Not Be Violent? Rethinking the Word "Violence" in Obstetric Settings. Violence Against Women, 2021; 27 (8) 987-1000.

5. LAWRENCE ER, et al. Maternal mortality in low and middle-income Countries. Obstetrics and Gynecology Clinics, 2022; 49: 713-733.

6. LEAL SYP, et al.Perception of nurse midwives on obstetric violence. Cogitare Enfermagem, 2018; 23 (2).

7. LEITE TH, et al. Desrespeitos e abusos, maus tratos e violência obstétrica: um desafio para a epidemiologia e a saúde pública no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27(2):483-491.

8. PEREIRA LACS, et al. Rede cegonha: condensação das políticas de atenção à saúde da mulher. Sanare, 2018; 14: 54-60.

9. RODRIGUES DP, et al. A peregrinação no período reprodutivo: uma violência no campo obstétrico. Esc Anna Nery, 2018; 18(4):614-620.

10. SANTIAGO TC, et al. Violência Obstétrica: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2023; 5: 5561-5576.

11. SENA LM e TESSER CD. Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Comunicação Saúde Educação, 2017; 60:209-220.

12. SENS MM e STAMM AMNF. Percepção dos médicos sobre a violência obstétrica na sutil dimensão da relação humana e médico- paciente. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2019; 23:e180487.

13. TERRIBILE DC e SARTORAO FILHO CI. Perceptions of the Brazilian obstetrics physicians about the term obstetric violence: a cross sectional study.Revista da Associação Médica Brasileira,2023; 69: 252-256.

14. VALIENTE NGL, et al. Consecuencias físicas y psicológicas de la violencia obstétrica en países de Latino américa. Revista científica del Instituto Nacional de Salud, 2023; 6: 70.

15. ZANARDO GLP, et al. Violência obstétrica no Brasil: Uma revisão narrativa.Psicologia & Sociedade, 2017; 29: e155043.