Cirurgia para o controle de danos
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Resumo
Objetivo: Revisar sobre essa técnica crucial analisando sua evolução, indicações, protocolos e impacto nos desfechos de pacientes com trauma abdominal e politrauma, fornecendo uma visão abrangente e atualizada sobre seu papel na melhoria da assistência em situações de emergência. Revisão bibliográfica: Os traumas abdominais podem ser divididos em fechados ou penetrantes, afetando órgãos como baço, fígado e intestino delgado. Em casos de politrauma, que frequentemente envolvem múltiplas lesões, um atendimento multidisciplinar é essencial, sendo a cirurgia para controle de danos um protocolo comprovado para melhorar as chances de sobrevivência. O termo "controle de danos", originário da marinha, é adotado na medicina para procedimentos temporários que restauram a estabilidade fisiológica do paciente antes da cirurgia definitiva. Essa técnica, consiste em três etapas principais: identificação do paciente, intervenções primárias para controle de hemorragia e coagulação, seguido de cuidados intensivos para estabilização do paciente e, por fim, realização do tratamento definitivo e reconstrução. Considerações finais: A cirurgia para controle de danos emergiu como uma intervenção crucial na gestão de pacientes com trauma abdominal e politrauma. Sua aplicação tem sido amplamente reconhecida por melhorar desfechos em situações de emergência, oferecendo uma abordagem eficaz e multidisciplinar para preservar a vida e garantir a estabilidade fisiológica do paciente.
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