Cirurgia para o controle de danos

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Gabriela de Oliveira Cunha
Nina Cavalcanti Trindade Marins
Maria Eduarda Motta Ramalho
Lucas Zappa Monte Lima Silveira
Paloma da Cunha Santos de Alves Oliveira
Túlio Campos Bafa
Tatiana Mara dos Santos Azevedo Grunewald
Mirelli Katzuk de Carvalho Rocha
Natália Barreto e Sousa

Resumo

Objetivo: Revisar sobre essa técnica crucial analisando sua evolução, indicações, protocolos e impacto nos desfechos de pacientes com trauma abdominal e politrauma, fornecendo uma visão abrangente e atualizada sobre seu papel na melhoria da assistência em situações de emergência. Revisão bibliográfica: Os traumas abdominais podem ser divididos em fechados ou penetrantes, afetando órgãos como baço, fígado e intestino delgado. Em casos de politrauma, que frequentemente envolvem múltiplas lesões, um atendimento multidisciplinar é essencial, sendo a cirurgia para controle de danos um protocolo comprovado para melhorar as chances de sobrevivência. O termo "controle de danos", originário da marinha, é adotado na medicina para procedimentos temporários que restauram a estabilidade fisiológica do paciente antes da cirurgia definitiva. Essa técnica, consiste em três etapas principais: identificação do paciente, intervenções primárias para controle de hemorragia e coagulação, seguido de cuidados intensivos para estabilização do paciente e, por fim, realização do tratamento definitivo e reconstrução. Considerações finais: A cirurgia para controle de danos emergiu como uma intervenção crucial na gestão de pacientes com trauma abdominal e politrauma. Sua aplicação tem sido amplamente reconhecida por melhorar desfechos em situações de emergência, oferecendo uma abordagem eficaz e multidisciplinar para preservar a vida e garantir a estabilidade fisiológica do paciente.

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Como Citar
CunhaG. de O., MarinsN. C. T., RamalhoM. E. M., SilveiraL. Z. M. L., OliveiraP. da C. S. de A., BafaT. C., GrunewaldT. M. dos S. A., RochaM. K. de C., & SousaN. B. e. (2024). Cirurgia para o controle de danos. Revista Eletrônica Acervo Médico, 24, e16610. https://doi.org/10.25248/reamed.e16610.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

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