Saúde mental e políticas públicas no Brasil

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Tatiana Mara dos Santos Azevedo Grunewald
Guilherme Alexandre dos Santos Azevedo Grunewald
Paula Samira Viana Grunewald
Mirelli Katzuk de Carvalho Rocha
Lucas Zappa Monte Lima Silveira
Maria Eduarda Motta Ramalho
Nina Cavalcanti Trindade Marins
Gabriela de Oliveira Cunha
Túlio Campos Bafa
Natalia Barreto e Sousa

Resumo

Objetivo: Investigar o histórico das políticas públicas pertinentes à saúde mental no Brasil. Revisão bibliográfica: A Organização Mundial da Saúde, em busca da redução da mortalidade de pacientes com doenças mentais, estabeleceu a condição de saúde mental como o desafio do século. A luta enfrentada por esses indivíduos durou até a década de 70, na qual provocou um movimento antimanicomial contra a Lei nº 1.132 de 1903, sancionada para segregar esses indivíduos em estabelecimentos – os manicômios – com o propósito de garantir a segurança pública e não comprometer a ordem nacional, pois eram considerados loucos e alienados. Somente em 2001, uma lei foi estabelecida e essa ideia começou a ser desconstruída. A partir disso, foram sendo estruturadas as políticas e recursos em que amparasse as pessoas com transtornos mentais, principalmente por meio dos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS e Rede de Atenção Psicossocial – RAPS. Considerações finais: Apesar destas conquistas, essa trajetória enfrenta grandes desafios para construção de uma política sólida em prol da garantia da saúde mental dos brasileiros.

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Como Citar
GrunewaldT. M. dos S. A., GrunewaldG. A. dos S. A., GrunewaldP. S. V., RochaM. K. de C., SilveiraL. Z. M. L., RamalhoM. E. M., MarinsN. C. T., CunhaG. de O., BafaT. C., & SousaN. B. e. (2024). Saúde mental e políticas públicas no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Médico, 24, e16868. https://doi.org/10.25248/reamed.e16868.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

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