Percepção do portador de Doença Renal Crônica retornando à hemodiálise após perda do enxerto renal
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Resumo
Objetivo: Conhecer a percepção dos pacientes que retomaram à hemodiálise após a perda do enxerto renal. Métodos: Estudo descritivo qualitativo, utilizando instrumento com questões norteadoras e cujas respostas foram analisadas segundo a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Amostra composta por oito sujeitos com idades entre 29-74 anos, sendo cinco homens e três mulheres. Dois participantes haviam realizado dois transplantes renais. O tempo médio de retorno dos pacientes ao tratamento hemodialítico após a perda do enxerto variou de dois meses 14 anos. As categorias de discurso analisadas foram: “Vivenciando o Transplante Renal”, “Vivenciando a Hemodiálise”, “Perspectivas sobre o Transplante Renal” e “A comunicação e atuação dos profissionais como instrumento de cuidado e escolha do tratamento”. Considerações finais: O retorno a terapia dialítica pós transplante renal pode gerar sofrimento e expectativas aos pacientes. Logo, reconhecer e compreender as dificuldades enfrentadas pelos pacientes, assim como possuir uma a equipe multiprofissional envolvida no processo de mudança e retorno à terapia dialítica é importante para promover a busca pelo bem-estar e satisfação no retorno a hemodiálise após perda do enxerto renal.
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