Osteopenia após uso prolongado de acetato de medroxiprogesterona em paciente na menacme
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Relatar e comparar métodos contraceptivos (progestágenos), seus tipos e vias de administração relacionando-as com incidência de osteopenia. Detalhamento de caso: Trata-se de um relato de caso, onde uma paciente de 34 anos, em seguimento devido a NIC 2/3, sem fatores de risco de fraturas, sem comorbidades, em uso de prolongado (14 anos), de acetato de medroxiprogesterona. Devido a este fato, foi investigado osteoporose por meio de densitometria óssea. Obteve-se como resultado da densitometria, osteopenia, isso se deve principalmente devido ao hipoestrogenismo causada por uso prolongado de progesterona isolada, causando então um bloqueio no eixo, levando em consideração que o estrogênio tem efeito protetor de massa óssea, por inibir sua reabsorção. Outros Fatores de risco evidenciado também são, estilo de vida, como sedentarismo e alimentação copiosa. Considerações finais: Considera-se que uso de progestagenos isolados, em específico uso injetável é um grande fator de risco para desenvolvimento de osteoporose. Porém o mesmo não acontece com progestágenos via oral ou implantes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMPATZIS C, et al. Effect of oral contraceptives on bone mineral density. Acta Endocrinol (Buchar), 2022; 18(3): 355-360.
3. COMPSTON J, et al. UK clinical guideline for the prevention and treatment of osteoporosis, 2017; 12(1): 43.
4. CRANDALL CJ, et al. Predicting Fracture Risk in Younger Postmenopausal Women: Comparison of the Garvan and FRAX Risk Calculators in the Women's Health Initiative Study. J GenIntern Med, 2019; 34(2): 235-242.
5. DRAGOMAN MV e GAFFIELD ME. The safety of subcutaneous ly administered depot medroxyprogesterone acetate (104mg/0.65mL): A systematic review. Contraception, 2016; 94(3): 202-15.
6. EMENY RT, et al. Association of Receiving Multiple, Concurrent Fracture-Associated Drugs with Hip Fracture Risk. JAMA Netw Open, 2019; 2(11): 1915348.
7. HARA T, et al. Pharmacological interventions versus placebo, no treatment or usual care for osteoporosis in people with chronic kidney disease stages 3-5D. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2021; 7: 13424.
8. KIWEEWAMATOVU F. Intramuscular depot medroxyprogesterone acetate accentuates bone loss associated with tenofovir disoproxilfumarate – containing antiretroviral therapy initiation in young women living with HIV (the BONE: CARE study): a prospective cohort study in Uganda. Lancet Glob Health, 2022; 10(5): 694-704.
9. LAM C e MURTHY AS. Depo-Provera (depot medroxyprogesterone acetate) use after bariatric surgery. Open Access J Contracept, 2016; 7: 143-150.
10. NGUYEN PL, et al. Adverse effects of androgen deprivation therapy and strategies to mitigate them. Eur Urol., 2015; 67(5): 825-36.
11. ORSOLINI LR, et al. Bone impact after two years of low-dose oral contraceptive use during adolescence, PLoS One, 2023; 18(6): 285885.
12. RODEN RC, et al. An exploratory study of depot-medroxyprogesterone acetate and bone mineral density in adolescent and young adult women with cerebral palsy. Contraception, 2020; 101(4): 273-275.
13. SCHINI M, et al. Bone Turnover Markers: Basic Biology to Clinical Applications. Endocr Rev., 2023; 44(3): 417-473.
14. TELLA SH e GALLAGHER JC. Prevention and treatment of postmenopausal osteoporosis. J Steroid Biochem Mol Biol, 2014; 142: 155-70.
15. WANG LT, et al. Hormone-Related and Drug-Induced Osteoporosis: A Cellular and Molecular Overview. Int J Mol Sci, 2023; 24(6): 5814.