Doença Granulomatosa Crônica
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Resumo
Objetivo: Descrever a fisiopatologia da Doença Granulomatosa Crônica (DGC) e suas principais manifestações clínicas. Revisão bibliográfica: A DGC é uma imunodeficiência primária causada por mutações nos genes que codificam componentes do complexo NADPH oxidase, essencial para a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) pelas células fagocitárias. A deficiência na geração de EROs compromete a eliminação de patógenos, resultando em infecções recorrentes e uma resposta inflamatória inadequada. Clinicamente, a DGC manifesta-se com infecções pulmonares frequentes, infiltrados nodulares e abscessos. Além disso, pode afetar o trato gastrointestinal, causando obstruções e inflamações crônicas. A formação de granulomas, característica da doença, compromete órgãos como fígado e rins, podendo afetar suas funções e aumentar o risco de complicações. Considerações finais: O diagnóstico precoce é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, permitindo a identificação e o manejo adequado das manifestações da doença. O tratamento envolve antibióticos, antifúngicos e corticoterapia, além de acompanhamento médico contínuo. Medidas terapêuticas adequadas contribuem para um melhor prognóstico, reduzindo morbidade e prevenindo complicações fatais.
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