Abordagem terapêutica da Esquizofrenia: medicamentos e terapias complementares
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Resumo
Objetivo: Compreender como diferentes combinações de medicamentos antipsicóticos e terapias complementares impactam a qualidade de vida e a redução de sintomas em pacientes com esquizofrenia. Métodos: Revisão bibliográfica integrativa, descritiva e qualitativa, com artigos publicados entre 2019 e 2024, selecionados nas bases SciELO e LILACs, em português e inglês, utilizando os seguintes descritores: esquizofrenia, antipsicóticos, terapias complementares e qualidade de vida. Foram incluídos estudos completos que abordassem combinações de intervenções farmacológicas e não farmacológicas. Resultados: Foram analisados 13 estudos que investigaram novos agentes farmacológicos (SEP-363856, KarXT, emraclidina), intervenções não farmacológicas (estimulação cerebral profunda, exercício físico, dieta cetogênica) e estratégias personalizadas (farmacogenômica). Resultados apontam eficácia na redução de sintomas psicóticos e agitação em curto prazo (4-6 semanas), prevenção de recaídas e melhora da qualidade de vida em longo prazo com antipsicóticos em manutenção, embora existam desafios, como efeitos adversos e adesão. Considerações finais: Intervenções terapêuticas combinadas demonstram superioridade em relação à monoterapia ao proporcionarem melhorias significativas nos desfechos clínicos e funcionais. No entanto, são necessários estudos adicionais, com seguimento prolongado, para melhor elucidar esses efeitos e otimizar o perfil de segurança das intervenções.
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