Relato de caso sobre Epidermólise Bolhosa Distrófica Recessiva em jovem adulta

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Geovanna Vitória Souza Rodrigues
Clara Teixeira Nogueira Cardoso
Fernanda Teixeira Campos
Gabriella Rosa Rodrigues Dutra
Isadora Morais Dias
Angélica Lima Brandão Simões

Resumo

Objetivo: Relatar o caso de uma jovem de 24 anos com EB distrófica recessiva. Detalhamento do caso: Sem histórico familiar confirmado, apresentou sintomas ao nascimento e recebeu diagnóstico aos dois anos. As manifestações incluem bolhas que evoluem para feridas, dor ocasional e anemia severa. Ela também convive com nefrite por IgE, o que agrava seu estado clínico, mas, apesar das lesões, não apresenta restrições alimentares nem comprometimento esofágico. A paciente relata convívio constante com a doença desde o nascimento sem choque inicial. Enfrentou preconceitos sociais e escolares, destacando a falta de sensibilidade da sociedade. Usa curativos importados fornecidos por laboratório vinculado à DEBRA e considera-os, juntamente ao apoio psicológico, imprescindíveis para lidar com a doença. O caso reforça a necessidade de visibilidade, políticas inclusivas e capacitação profissional para o manejo adequado da EB e suporte aos pacientes e famílias. Considerações finais: Evidencia-se não apenas a complexidade clínica da epidermólise bolhosa distrófica recessiva, mas também os profundos impactos psicossociais enfrentados pelos indivíduos que convivem com essa condição rara.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
RodriguesG. V. S., CardosoC. T. N., CamposF. T., DutraG. R. R., DiasI. M., & SimõesA. L. B. (2025). Relato de caso sobre Epidermólise Bolhosa Distrófica Recessiva em jovem adulta. Revista Eletrônica Acervo Médico, 25, e21130. https://doi.org/10.25248/reamed.e21130.2025
Seção
Estudos de Caso

Referências

1. ALHEGGI A, et al. Exploring the Impact of Epidermolysis Bullosa on Parents and Caregivers: A Cross-Cultural Validation of the Epidermolysis Bullosa Burden of Disease Questionnaire. Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, 2024; 1027-1032.

2. ALVES P, et al. Doenças raras: Epidermólise Bolhosa e a necessidade de informação. Convenit Internacional, 2019; 31.

3. ANGELO MMFC, et al. Manifestações clínicas da epidermólise bolhosa: revisão de literatura. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, 2012; 12(1): 135-142.

4. BRUCKNER AL, et al. The challenges of living with and managing epidermolysis bullosa: insights from patients and caregivers. Orphanet journal of rare diseases, 2020; 15: 1-14.

5. CAMPOS FT, et al. Os impactos psicossociais da epidermólise bolhosa na qualidade de vida. Revista Eletrônica Acervo Médico, 2025; 25: e19298.

6. CHATEAU AV, et al. The impact, perceptions and needs of parents of children with epidermolysis bullosa. South African Family Practice, 2024; 66(1): 5897.

7. CHOGANI F, et al. Assessing the quality of life in the families of patients with epidermolysis bullosa: The mothers as main caregivers. International Journal of Women's Dermatology, 2021; 7(5): 721-726.

8. DE SOUZA FC, et al. Síndrome da pele escaldada: relato de caso. Boletim Científico de Pediatria, 2015; 4: 2.

9. FANTAUZZI RS, et al. Manifestações otorrinolaringológicas e esofágicas da epidermólise bolhosa. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 2008; 74: 657-661.

10. HAS C, et al. Consensus reclassification of inherited epidermolysis bullosa and other disorders with skin fragility. British Journal of Dermatology, 2020; 183(4): 614-627.

11. KHANNA D, BARDHAN A. Epidermolysis Bullosa. Stats Pearls, nov. 2024.

12. KUO DJ, et al. Darbepoetin alfa and ferric gluconate ameliorate the anemia associated with recessive dystrophic epidermolysis bullosa. Pediatric dermatology, 2006; 23(6): 580-585.

13. LUCKY AW, et al. Dystrophic Epidermolysis Bullosa. GeneReviews®, edited by Margaret P Adam et. al., University of Washington, Seattle. 2006.

14. MANOMY PA, et al. Impact of a psychodermatological education package on the subjective distress, family burden, and quality of life among the primary caregivers of children affected with epidermolysis bullosa. Indian Dermatology Online Journal, 2021; 12(2): 276-280.

15. MARIATH LM, et al. Epidermólise bolhosa hereditária: atualização dos aspectos clínicos e genéticos. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2020; 95(5): 551-569.

16. MARTÍNEZ-RIPOLL JM, et al. Epidermolysis bullosa in spain: a qualitative analysis of its social impact on families with diagnosed minors. Health Expectations, 2024; 27(4): e14128.

17. PINTO FR. Epidermólise bolhosa: aspectos clínicos e epidemiológicos de indivíduos atendidos em um centro de referência de Salvador – Bahia (Brasil). 2015.

18. RODRIGUES CML, et al. Fatores de risco e riscos psicossociais no trabalho: definição e implicações. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2020; 36: e36nspe19.

19. SALAMON G, et al. The psychosocial impact of a chronic disease in Ireland: Burdens and helpful practices for a life with epidermolysis bullosa. Health Expectations, 2024; 27(3): e14088.

20. SANGHA N, et al. Impacto psicossocial da epidermólise bolhosa em pacientes: um estudo qualitativo.Dermatologia pediátrica, 2021; 38(4): 819-824.

21. ŠTUBLAR A, et al. Inherited epidermolysis bullosa: epidemiology and patient care in Slovenia with a review of the updated classification. Acta Dermatovenerol Alp Pannonica Adriat, 2021; 30(2): 63-66.

22. THIEN CI, et al. Hereditary epidermolysis bullosa: clinical-epidemiological profile of 278 patients at a tertiary hospital in São Paulo, Brazil. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2024; 99: 380-390.