Estratégias de neuroproteção no tratamento da doença de Alzheimer: avanços e perspectivas
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Resumo
Objetivo: Explorar os avanços e perspectivas das estratégias de neuroproteção no tratamento da Doença de Alzheimer, visando contribuir para o aprimoramento do cuidado clínico e da qualidade de vida dos pacientes. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa, realizada por meio de buscas nas bases PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando a estratégia PICO. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2024 que abordassem estratégias de neuroproteção na Doença de Alzheimer, com base em evidências clínicas e experimentais Resultados: A análise identificou múltiplas abordagens promissoras com potencial neuroprotetor, incluindo compostos naturais (ácido ursólico, ácido valérico, paeonol, quercetina), terapias não farmacológicas (ioga, exercício físico), e estratégias farmacológicas (ranolazina, donepezil, Cerebrolysin). Os efeitos neuroprotetores observados incluíram melhora cognitiva, redução de neuroinflamação, estresse oxidativo, modulação sináptica e preservação da substância cinzenta. Estudos in silico também apontaram moléculas do azeite de oliva como candidatos promissores. Considerações finais: As evidências apontam para um cenário em expansão nas terapias de neuroproteção, com intervenções farmacológicas, naturais e comportamentais mostrando resultados positivos. Contudo, ainda há necessidade de ensaios clínicos robustos e validação translacional para consolidação das terapias na prática clínica.
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