Abordagem geral da Doença Inflamatória Pélvica (DIP): uma revisão narrativa

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

PDF PDF
Publicado Dec 7, 2021
DOI https://doi.org/10.25248/reamed.e9330.2021

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Natália Pereira Kryzuy
Universidade Nove de Julho
Marcela Almeida Garcez
Lara Sartori Tasca
Isadora Santos Queiroz
Lilliam Barbosa Sobrinho
Caio Callery Queiroz Rodrigues
Maria Amália dos Santos Alencar Amariz
Ícaro Cavalcante Dias Araújo
Yan Vasconcelos Carneiro
Felipe Kazuyoshi Miura

Resumo

Objetivo: Esclarecer informações e contribuir com a literatura médica acerca da temática da Doença Inflamatória Pélvica (DIP). Revisão bibliográfica: DIP é uma infecção polimicrobiana do trato genital superior feminino que tem como principais agentes etiológicos a Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. Possui como principais fatores de risco mulheres jovens com atividade sexual desprotegida, baixa situação econômica e portadora de alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). O quadro clínico pode ser assintomático ou oligossintomático, tendo como principal sintoma a dor em baixo ventre, bilateral e aguda, durante ou após a menstruação. As complicações podem variar de dor pélvica crônica à abscesso pélvico e infertilidade. O diagnóstico da DIP é confirmado com 3 critérios maiores e um menor ou somente um critério elaborado. Já o tratamento tem início imediato, devendo-se também realizar testes para IST’s. A abordagem terapêutica é relativa à gravidade do quadro, podendo a paciente ser tratada em nível ambulatorial ou hospitalar. Com relação aos medicamentos, são geralmente usados ceftriaxona, doxiclina e metronidazol. Considerações finais: A DIP ainda é de difícil diagnóstico, e tende a ser tardiamente identificada pelo sistema de saúde, sobretudo por conter uma gama diversificada de manifestações clínicas, que quando mapeadas e classificadas, devem ser prontamente tratadas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
KryzuyN. P., GarcezM. A., TascaL. S., QueirozI. S., SobrinhoL. B., RodriguesC. C. Q., AmarizM. A. dos S. A., Araújo Ícaro C. D., CarneiroY. V., & MiuraF. K. (2021). Abordagem geral da Doença Inflamatória Pélvica (DIP): uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Médico, 1(2), e9330. https://doi.org/10.25248/reamed.e9330.2021
Edição
v. 1 n. 2 (2021): Revista Eletrônica Acervo Médico (ISSN 2764-0485) | Volume 1(2) | 2021
Seção
Revisão Bibliográfica

Copyright © | Todos os direitos reservados.

A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.

Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.

Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.

Referências

1. ASSIS LV, et al. Chlamydia Trachomatis e o risco de doença inflamatória pélvica evoluindo para quadro de infertilidade feminina: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 19(5669): 1-7.
2. BERNARDI MM, et al. Doença inflamatória pélvica e endometriose. Acta méd. 2016; 37(6): 1-6.
3. BRUN J, et al. Pelvic inflammatory diseases: updated french guidelines. Journal Of Gynecology Obstetrics And Human Reproduction, 2020; 49(5): 1-6.
4. CURRY A, et al. Pelvic Inflammatory Disease: Diagnosis, Management, and Prevention. Am Fam. Physician, 2019; 100(6): 357-364.
5. DARVILLE T. Pelvic Inflammatory Disease Due to Neisseria gonorrhoeae and Chlamydia trachomatis: Immune Evasion Mechanisms and Pathogenic Disease Pathways. J. Infect Dis., 2021; 224(2): 39-46.
6. DAS BB, et al. Pelvic inflammatory disease: improving awareness, prevention, and treatment. Infect Drug Resist., 2016; 9(0): 191-197.
7. LEMLY D, GUPTA N. Sexually Transmitted Infections Part 2: discharge syndromes and pelvic inflammatory disease. Pediatrics in Review, 2020; 41(10): 522-537.
8. MAIA JRS, et al. Fatores que determinam o desenvolvimento da doença inflamatória pélvica. Ciência em Foco, 2021; 5(1):77-89.
9. MATORRAS R, et al. Risk of pelvic inflammatory disease after intrauterine insemination: a systematic review. Reprod Biomed Online, 2021; 36(2):164-171
10. MENEZES MLB, et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: doença inflamatória pélvica. Revista do Sistema Único de Saúde: Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2020; 30(4).
11. MESQUITA FAS, et al. Manejo clínico de DIP / DIPA doença inflamatória pélvica e de repetição: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12(10): 1-7.
12. REVZIN MV, et al. Pelvic Inflammatory Disease: Multimodality Imaging Approach with Clinical-Pathologic Correlation. Radiographics, 2016; 36(5): 1579-1596.
13. ROSS J, et al. European guideline for the management of pelvic inflammatory disease. International Journal Of Std & Aids, 2017; 29(2): 108-114.
14. SAVARIS RR, et al. Antibiotic therapy for pelvic inflammatory disease: an abridged version of a Cochrane systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. Sex Transm. Infect, 2019; 95(1): 21-27.
15. WIESENFELD HC, et al. A Randomized Controlled Trial of Ceftriaxone and Doxycycline, With or Without Metronidazole, for the Treatment of Acute Pelvic Inflammatory Disease. Clin. Infect Dis., 2020; 72(7): 1181-1189.